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Geral Trinta e dois mil banhistas já foram feridos por águas-vivas nesta temporada de verão no litoral gaúcho

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Bandeiras de cor lilás indicam a ocorrência de águas-vivas no litoral do RS. (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Os ataques de águas-vivas já deixaram cerca de 32 mil banhistas feridos na temporada de verão deste ano no litoral gaúcho, segundo o Corpo de Bombeiros. “Foi um verão atípico até aqui”, disse o tenente-coronel Jeferson Ecco, coordenador da Operação Verão no Estado.

O fenômeno também tem sido observado nos litorais de Santa Catarina e do Paraná, onde foi registrada a presença de caravelas-portuguesas, um tipo de água-viva mais peçonhenta do que a comum. De cor arroxeada, a caravela-portuguesa tem uma espécie de “crista” bolhosa, preenchida com ar.

Por isso, é carregada pelo vento e pode ser vista na superfície do mar. Suas toxinas são mais potentes do que as da água-viva comum e provocam dores, queimaduras de até terceiro grau e, em casos extremos, reações alérgicas.

Na costa catarinense, foram cerca de 300 casos de queimaduras por águas-vivas desde meados de dezembro, um número menor do que na temporada anterior, e muito abaixo do recorde de verões passados, quando os feridos somaram 40 mil. As caravelas em Santa Catarina, segundo o Corpo de Bombeiros, foram registradas apenas na praia de Itapoá, no Litoral Norte, em pequena quantidade.

Já no Paraná, foram registrados cerca de cem feridos até aqui – um aumento de 22% em relação ao ano passado. As caravelas-portuguesas foram vistas em diversos pontos do litoral paranaense, com uma “incidência bastante grande”, segundo a tenente Ana Paula Zanlorenzzi. Mas não há casos de atendimentos com maior gravidade.

De acordo com o oceanógrafo Frederico Brandini e conselheiro da Associação MarBrasil, o número acima do normal de águas-vivas se deve a um provável desequilíbrio ecológico, que é comum a outras partes do planeta e pode estar relacionado a atividades que reduzem predadores naturais, como a pesca.

Uma combinação de correntes marítimas, altas temperaturas e elevada população de banhistas também explica o alto índice de incidentes, segundo o tenente-coronel Ecco. Bandeiras de cor lilás estão sendo usadas nos três Estados para indicar a ocorrência de animais marinhos acima do normal.

O Corpo de Bombeiros recomenda que o banhista que se machuque com as águas-vivas procure imediatamente um posto salva-vidas e faça o tratamento apenas com vinagre. Água do mar também pode ser usada para lavar a área a fim de combater a ardência – mas nunca  água doce, areia, urina ou cerveja, orienta o coronel dos Bombeiros César de Assumpção Nunes, de Santa Catarina. Também não se deve esfregar a área atingida.

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