Quarta-feira, 16 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2022
Conforme os executivos do Twitter, são excluídas mais de 1 milhão de contas de spam diariamente da plataforma. As novas informações sobre os esforços da companhia para reduzir bots automatizados prejudiciais foram disponibilizadas em meio a polêmica envolvendo Elon Musk que exigiu mais detalhes da empresa de mídia social.
O comunicado foi feito depois que Musk ameaçou desistir do acordo de US$ 44 bilhões para comprar a plataforma, a menos que a empresa mostrasse provas de que contas de spam e bots eram menos de 5% dos usuários que veem publicidade no serviço de mídia social.
Musk tuitou anteriormente que uma de suas maiores prioridades depois de adquirir o Twitter é “derrotar os bots de spam ou morrer tentando”.
Em uma teleconferência, a empresa reiterou que as contas de spam estavam bem abaixo de 5% dos usuários que recebem publicidade, um número que permanece inalterado em seus registros públicos desde 2013.
O Twitter afirma que revisores humanos examinam manualmente milhares de contas do Twitter aleatoriamente e usam uma combinação de dados públicos e privados para calcular e relatar aos acionistas a proporção de contas de spam e bots no serviço.
A empresa disse que não acredita que um cálculo dessas contas possa ser realizado externamente porque exigiria informações privadas, mas se recusou a comentar sobre o tipo de dados que forneceria a Musk.
Suspenção
No dia 13 de maio, Musk publicou um tuíte avisando que a compra do Twitter estava “temporariamente suspensa”. O acordo era estimado em US$ 44 bilhões e, após a revelação, as ações da rede social despencaram 17,7%.
Já na época, o bilionário pedia detalhes sobre o número de contas falsas na plataforma. No tuíte, Musk apresentou uma reportagem da Reuters que dizia que o Twitter estimava que contas falsas ou de spam representavam menos de 5% de pessoas ativas diárias e monetizáveis durante o primeiro trimestre. Ele aguardava a comprovação desse cálculo.
Demissões
O Twitter demitiu 30% de sua equipe de recrutadores, já que a empresa lida com crescentes pressões comerciais, além da possível aquisição da empresa pelo bilionário Elon Musk.
As demissões ocorrem após a companhia anunciar, em maio, que interromperia contratações e tentaria cortar custos. Menos de 100 pessoas foram demitidas.
Segundo um porta-voz, com a pausa nas contratações, a empresa está redefinindo a prioridade da equipe de recrutadores para garantir que ela opere com eficiência e responsabilidade.