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Brasil Um total de 820 profissionais já desistiu do Programa Mais Médicos

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Os médicos com registro profissional no Brasil respondem por 726 desistências. (Foto: Reprodução)

Faz mais de 45 anos que Iara Nazareno de Lima se formou em medicina. William Hastenreiter é médico há menos tempo: terminou o curso há pouco mais de dois anos, em junho de 2013. Ela é veterana na profissão, enquanto ele ainda está no começo, mas ambos têm um ponto em comum: foram alguns dos 820 profissionais que acreditaram no Mais Médicos, lançado em julho de 2013, mas que depois decidiram sair do programa. Os motivos vão desde a aprovação em residência médica até problemas de saúde e pessoais, mas não falta quem critique também as condições de trabalho.

Assim como os dois, quase 90% dos desistentes são médicos que já tinham registro profissional no Brasil. É o caso, por exemplo, de quem se forma no País ou consegue revalidar o diploma obtido no exterior. Os desligamentos ocorrem em todos os Estados e na maioria das capitais, mas se concentram principalmente no Nordeste e nas cidades pequenas.

Havia 17.790 médicos ativos no programa do governo federal no começo de agosto, conforme o Ministério da Saúde. Para cada profissional desistente, outros 21,7 ainda estavam trabalhando.

Razões
A pasta da Saúde divulgou nove razões para deixar o programa. O médico não precisa informar o motivo na hora de solicitar o desligamento, segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Aurélio Pinto. Assim, as saídas a pedido, sem maiores detalhes, responderam por 470 desistências. Há também um número significativo de profissionais aprovados em residência médica e, por isso, não podem mais participar do programa. Eles são 181. Ausência injustificada é o terceiro motivo mais comum, com 56 afastamentos, todos de cubanos, o que indica que eles desertaram da missão oficial de seu país. Completam a lista: motivos pessoais (46 desligamentos), mudança de cidade (22), aprovação em concurso público (16), motivos de saúde (12), dificuldade de deslocamento ao local de trabalho (9) e incompatibilidade de carga horária (8).

Os médicos que já tinham registro profissional no Brasil respondem por 726 desistências, ou 88,5% do total. Os cubanos somam 56. Por fim, 38 médicos desistentes são de outras nacionalidades e não tinham registro profissional no Brasil.

(AG)

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https://www.osul.com.br/um-total-de-820-profissionais-ja-desistiu-do-programa-mais-medicos/ Um total de 820 profissionais já desistiu do Programa Mais Médicos 2015-09-21
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