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Porto Alegre Uma carreata em Porto Alegre pediu a retomada das aulas presenciais, suspensas em todo o Estado

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Manifestação contou com cerca de 70 veículos pelas ruas da capital gaúcha. (Foto: Reprodução)

Uma carreata com aproximadamente 70 veículos circulou pelas ruas de Porto Alegre neste sábado (6), em uma manifestação a favor das aulas presenciais, suspensas há uma semana nas regiões sob bandeira preta (alto risco epidemiológico) no distanciamento controlado. Até o dia 21, todo o mapa gaúcho permanece sob tal status.

Organizado no âmbito da campanha “Lugar de Criança é na Escola”, divulgada nas redes sociais, o protesto teve automóveis decorados com balões, cartazes e faixas com palavras-de-ordem e críticas à medida, determinada pelas autoridades para conter a expansão da pandemia de coronavírus. Muitos dos motoristas promoviam “buzinaço”.

Entre o final da manhã e o começo da tarde, a fila de carros partiu do Parque Germânia (Zona Norte) e seguiu por avenidas como Nilo Peçanha, Vicente da Fontoura, Ipiranga, Borges de Medeiros e Beira-Rio, até chegar rua à Duque de Caxias, onde passou diante do Palácio Piratini.

Agentes da Empresa Pública e Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam a movimentação à distância. Na rua Fernando Machado (Centro Histórico), por volta das 13h a reportagem do jornal “O Sul” constatou um incidente sem gravidade, envolvendo um dos participantes.

Ele havia sido obrigado a reduzir a velocidade no trecho próximo à escadaria da rua João Manoel, devido à realização de uma obra nas imediações. Acionando a buzina de forma incessante, acabou tendo o para-brisa frontal atingido por uma grande bola de papel-higiênico molhado.

Visivelmente irritado, ele desceu de sua caminhonete para limpar o vidro e gritou alguns impropérios em direção ao prédio residencial de onde o objeto havia sido supostamente lançado. Em seguida, embarcou de volta e retomou o percurso.

O fato foi exceção, já que a carreata transcorreu sem outros contratempos, até já no ponto de partida – o Parque Germânia – os participantes (incluindo crianças que acompanhavam os pais) foram instruídos a permanecerem em seus veículos (para não promoverem aglomerações), não trancarem vias públicas e manterem silêncio ao passarem por locais como hospitais ou outras instituições de saúde.

O assunto divide opiniões. De um lado os alertas sobre risco de contágio por coronavírus no ambiente escolas, no outro a avaliação de que as crianças – principalmente no ensino infantil e nos dois primeiros anos do ensino fundamental – tendem a ser afetadas pela falta de atividades educativas presenciais, em questões como a alfabetização.

Supremo

Um decreto estadual de 22 de fevereiro deu sinal-verde para atividades presenciais de ensino infantil e fundamental (1º e 2º ano) em “Regiões-Covid” classificadas em bandeira preta. Mas a permissão acabou derrubada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, a partir de ação do Cpers-Sindicato e Associação de Mães e Pais pela Democracia (AMPD).

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul, mas o veto foi mantido na quarta-feira (3) pela 4ª Câmara Cível. O juiz responsável considerou haver contradição entre as restrições da bandeira preta e a liberação de aulas presenciais.

O caso foi então levado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (4) mas recebeu nova negativa, dessa vez do presidente da Corte, Luiz Fux. Com a nova derrota, a PGE deve encaminhar um novo recurso ao Plenário da Casa.

(Marcello Campos)

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