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Saúde Uso de máscaras ajuda a frear a transmissão da varíola dos macacos

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Apesar do risco estatístico ser realmente menor para pessoas jovens, saudáveis e vacinadas, não é possível prever como cada organismo irá reagir ao vírus. (Foto: Getty Images)

A escalada de casos de varíola dos macacos é esperada diante da alta da transmissão observada em outros países, como Estados Unidos e nações da Europa, segundo a professora do Departamento de Microbiologia da UFMG, Erna Geesien Kroon.

Apesar do monkeypox não ser tão infeccioso como outros vírus, a exemplo do Sars-cov, “ele é disseminado pelo trato respiratório, principalmente no período sem as lesões de pele características tem risco de transmitir para outros.”

Erma destaca que, uma vez que as lesões se manifestem, cada uma delas “contém milhões de partículas de vírus.”

A interrupção do ciclo de transmissão, ela explica, passa “por medidas de higiene, isolamento de pacientes que estão com as lesões e pelo uso de máscaras especialmente por quem ainda não tem as manifestações clínicas, ou seja, as lesões.”

Na avaliação da especialista, a possibilidade de compra ou produção da vacina contra a varíola dos macacos deverá ser avaliada pelo Ministério da Saúde em algum momento.

Emergência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública internacional, o nível máximo de alerta do órgão. O anúncio foi feito pelo diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no sábado (23), em uma entrevista coletiva. Até o momento, houve 5 mortes em quase 17 mil casos diagnosticados em 75 países do mundo, incluindo o Brasil.

“Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmando que o risco no mundo é relativamente moderado, exceto na Europa, onde é alto.

Adhanom explicou que o comitê de especialistas não conseguiu chegar a um consenso e permaneceu dividido sobre a necessidade do nível mais alto de alerta. Em última análise, a decisão cabe ao diretor-geral.

Desde o início de maio, quando foi detectada pela primeira vez fora dos países africanos onde é endêmica, a doença afetou quase 17 mil pessoas em 75 países, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA em 22 de julho.

A monkeypox, nome recomendado pela OMS, não é uma doença sexualmente transmissível, mas fora de áreas endêmicas afeta homens que fazem sexo com homens, com algumas exceções. De acordo com um estudo do New England Journal of Medicine com 528 pessoas em 16 países — o maior até o momento — 95% dos casos foram transmitidos sexualmente.

“Esta forma de transmissão representa uma oportunidade para intervenções de saúde pública direcionadas e um desafio, pois as comunidades afetadas em alguns países enfrentam formas de discriminação com risco de vida”, disse Adhanom.

O chefe da OMS também enfatizou que “há uma preocupação real de que homens que fazem sexo com homens possam ser estigmatizados ou culpados pelo surto, tornando mais difícil rastrear e conter” os casos.

“É essencial que todos os países trabalhem em estreita colaboração com as comunidades de homens que fazem sexo com homens, para projetar e fornecer informações e serviços eficazes e adotar medidas que protejam a saúde, os direitos humanos e a dignidade das comunidades afetadas”, afirmou.

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https://www.osul.com.br/uso-de-mascaras-ajuda-a-frear-a-transmissao-da-variola-dos-macacos/ Uso de máscaras ajuda a frear a transmissão da varíola dos macacos 2022-07-24
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