Domingo, 15 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 11 de junho de 2025
Receber ligações de números desconhecidos é uma experiência comum – e muitas vezes incômoda. Seja por curiosidade, segurança ou para evitar golpes, saber quem está por trás de uma chamada pode fazer toda a diferença. Felizmente, há diversas formas de tentar identificar o dono de um número de celular, combinando tecnologia, criatividade e bom senso.
Uma das ferramentas mais eficazes é o site Qual Empresa Me Ligou, lançado pela Anatel. Ele permite consultar gratuitamente se um número pertence a uma empresa de telemarketing ou serviço comercial. Basta digitar o número no site e, se for vinculado a um CNPJ, você verá o nome da empresa responsável. No entanto, o serviço não identifica números de pessoas físicas.
Aplicativos como Truecaller e Whoscall também são aliados poderosos. Eles funcionam como identificadores de chamadas, cruzando números com grandes bancos de dados colaborativos. Esses apps ajudam a identificar spam, cobranças e até nomes de usuários que já foram denunciados por terceiros.
Outra estratégia é utilizar o WhatsApp ou o Telegram. Ao salvar o número na agenda do celular, é possível verificar se ele está associado a uma conta nesses aplicativos. Dependendo das configurações de privacidade do usuário, você pode visualizar nome, foto e status.
Para os mais curiosos (e cuidadosos), há ainda a opção de simular um envio de PIX para o número suspeito. Se o número estiver cadastrado como chave PIX, o nome do titular será exibido antes da confirmação da transferência. É uma maneira eficaz de descobrir a identidade por trás do número, mas deve ser usada com cautela.
Por fim, não subestime o poder de uma simples pesquisa no Google ou nas redes sociais. Muitas vezes, números de telefone estão associados a perfis públicos ou foram divulgados em anúncios e sites. Uma busca rápida pode revelar informações valiosas sobre o proprietário do número.
Como evitar chamadas indesejadas? O consumidor pode tomar algumas atitudes para evitar ligações indesejadas. O primeiro caminho indicado pela Anatel é utilizar a plataforma “Não Me Perturbe”, na qual pode escolher não receber mais a oferta de produtos e serviços por meio de contato telefônico das prestadoras de serviços de telecomunicações (telefone móvel e fixo, TV por assinatura e internet) e pelas instituições financeiras (operações de empréstimo consignado e cartão de crédito consignado).
Se mesmo com o cadastro na plataforma o consumidor continua recebendo ligações de telemarketing desses setores, ele pode registrar uma reclamação no próprio site do Não Me Perturbe.
É possível também bloquear chamadas indesejadas pelo próprio aparelho celular ou por aplicativos que oferecem o serviço.
Em último caso, deve-se anotar o número de telefone, descobrir a qual empresa pertence e realizar capturas de tela das ligações recebidas. Com esses dados, faça uma reclamação formal primeiramente para sua empresa de telefonia. Caso nenhuma providência seja tomada em cinco dias, é possível buscar os canais de atendimento da Anatel, como o telefone 1331, o app Anatel Consumidor ou o site. As informações são dos jornais Extra e O Estado de S. Paulo.