Sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de junho de 2015
O cardiologista Antonio Carlos Till desconstrói uma série de mitos sobre a doença que atinge milhões de brasileiros. Confira.
Atinge mais homens do que mulheres: MITO.
Dados recentes da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que a hipertensão atinge 31,3 milhões de pessoas acima de 18 anos, o que corresponde a 21,4% da população. Desse universo, ela prevalece mais nas mulheres (24,2%) do que nos homens (18,3%)
Afeta apenas o coração: MITO.
Prevenir e tratar a hipertensão arterial é de vital importância para a manutenção correta do funcionamento de vários órgãos do nosso corpo, já que ela pode provocar, entre outras graves consequências, doenças como insuficiência renal, doença arterial coronariana, AVC (acidente vascular cerebral) e até perda de visão.
Não tem a ver com o sal: MITO.
A ingestão excessiva de sal está associada ao desenvolvimento de hipertensão arterial. Números do Ministério da Saúde apontam que os brasileiros consomem cerca de 12 gramas de sal por dia, podendo chegar a 20 gramas diários – muito mais do que os 5 gramas diários recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Sedentarismo não é fato de risco: MITO.
Praticar atividades físicas, com avaliação médica, é essencial para manter a saúde do coração e eliminar o risco de hipertensão arterial. Mas é importante lembrar que o histórico de hábitos diários é singular e pode exigir, além do exame físico, testes complementares para o diagnóstico.