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Economia As viagens aéreas internacionais estão 14,7% mais baratas; o preço das passagens para Portugal teve queda de 22%

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O governo brasileiro, por sua vez, suspendeu voos para o Reino Unido e a África do Sul. (Foto: Reprodução)

Viajar para o exterior ficou mais barato em 2019, informa um estudo da startup Viajala, que reúne buscador de passagens e serviços de viagem. De acordo com a análise de preços feita pela empresa, de janeiro a setembro deste ano o preço médio das passagens internacionais caiu 14,7%. Por outro lado, as viagens nacionais registraram alta de 5,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Essas oscilações podem ser explicadas por três motivos: a alta do dólar, que encarece os custos das companhias aéreas; a crise da Avianca Brasil, que entrou em recuperação judicial e encerrou suas operações neste ano; e pela chegada das aéreas low cost ao mercado brasileiro.

Na primeira metade do ano, quando a crise da Avianca Brasil levou ao cancelamento de centenas de voos, a Viajala apurou que 85% das rotas nacionais tiveram aumento imediato de preço. Em um em cada quatro casos, o salto passou de 100%. O maior impacto foi sofrido pelo trecho Petrolina-Salvador, que ficou 218% mais caro.

Outras altas expressivas ocorreram nos preços das rotas de Juazeiro do Norte a Fortaleza (+193%), do Rio de Janeiro a Porto Alegre (+ 180%) e de Florianópolis a Chapecó (+ 130%). Não por acaso, todas essas rotas também eram oferecidas pela Avianca Brasil.

Os voos para o exterior rumam no sentido contrário. De janeiro a setembro deste ano os voos para Portugal ficaram 22% mais baratos, enquanto para a Itália os preços médios caíram 21%, sempre em comparação com o mesmo período de 2018. A recente chegada das primeiras empresas aéreas low cost provocou redução de preços de 24%, em média. A explicação está nos preços competitivos praticados por essas companhias.

Em comparação com trechos similares vendidos por aéreas tradicionais, os preços da chilena Sky são 46% menores. Na também chilena Jetsmart, a economia é de 54%. A norueguesa Norwegian, que estreou rota ligando o Rio de Janeiro a Londres, pratica preços 57% inferiores aos de concorrentes como British Airways e Latam. Já a argentina Flybondi proporciona economia de até 63% em suas rotas.

Mesmo com preços tão atrativos, as aéreas low cost terão muitos desafios pela frente. O primeiro deles é que se tornem conhecidas. Pesquisa da própria Viajala apurou que apenas 9,5% dos usuários já viajaram com elas, enquanto 50,2% nem sequer ouviram falar de aéreas low cost. Quem já usou aprovou os preços baixos, a praticidade e a pontualidade, mas se queixou do conforto, do atendimento e das taxas extras cobradas pelos serviços de conveniência.

De fato, o brasileiro ainda não se acostumou à mentalidade frugal que impera em uma low-cost. Culturalmente, ele encara a viagem como uma experiência, valorizando aspectos como a refeição servida a bordo, por exemplo. E não considera normal ter que pagar pelo despacho de bagagem, ou até mesmo por um check in presencial, que são serviços limados da operação fixa dessas empresas, para conseguirem custos mais baixos.

 

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