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Armando Burd Buraco que governantes ignoram

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(Foto: Guerreiro/ALRS)

“Há um Estado endividado, com déficit financeiro e restos a pagar. Julguei necessária a suspensão das obras públicas adiáveis. Decretei e recomendei severa economia nas despesas. Para piorar, Orçamentos são feitos sempre contando com uma situação financeira que não se reflete na realidade. São, em regra, otimistas na previsão de receita e parcos na dotação das verbas de despesa, aparentando uma situação de equilíbrio, que fica quase sempre desmentida”.

Esta carta poderia ser assinada por qualquer dos atuais governadores, mas foi emitida ao Legislativo em data bem anterior: junho de 1919. O autor: Arthur da Silva Bernardes, governador de Minas Gerais. A localização do texto coube ao colunista Ricardo Corrêa, do jornal O Tempo, Belo Horizonte.

Aplicam calotes

Levantamento entre 4 mil e 618 municípios, do total de 5 mil e 568 no país, mostrou que 2 mil e 250 estão com os pagamentos a fornecedores atrasados. Vão desde o leite para creches a combustível das frotas de veículos. As empresas que vendem só podem quebrar. Os prefeitos alegam que se tornou a única saída para manter em dia os salários dos funcionários públicos. A divulgação foi feita há poucos dias pela Confederação Nacional dos Municípios.

Omissão vergonhosa

A cada balanço sobre muitas administrações municipais se reforça a certeza de que faltam escolas de gestão pública no País. Habilitariam pretendentes a cargos eletivos a conhecer o orçamento de uma prefeitura. Sem o domínio de princípios básicos, a consequência é desastrosa. No lugar de prefeitos sem competência, governam burocratas que costumam defender interesses corporativos.

Criar escolas de gestão pública deve ser prioridade das siglas que recebem dinheiro do Fundo Partidário.

Novo horizonte

O Rio Grande do Sul produz muito menos etanol do que consome: só 0,1 por cento de 1 bilhão e 500 milhões de litros comercializados ao ano, o que se reflete na arrecadação. Cerca de 1 bilhão e 500 milhões de reais são repassados em tributos a outros estados nas operações de compra. Além disso, produzir mais etanol significa ocupar terras ociosas e elevar a renda de agricultores, já que o combustível é feito a partir de grãos como trigo, arroz e tubérculos como a batata.

Este conhece

O deputado estadual Elton Weber é o condutor de proposta que envolve diversas entidades. O propósito é fazer com que o governo apresente em breve à Assembleia Legislativa o projeto que cria a política estadual de estímulo à produção de etanol. Será uma alternativa limpa e renovável se comparada à gasolina, que libera gás carbônico e polui. O programa é desejo antigo de prefeitos, empresários, pesquisadores e agricultores, que colaboraram com a minuta do projeto entregue no Palácio Piratini.

Fonte de benefícios

Levantamento do deputado Weber mostra que sete municípios elaboraram projetos de usinas. Tem razão ao dizer que “a instituição de uma política de Estado irá diversificar nossa matriz produtiva, dará segurança a quem vai investir e produzir. Todos irão ganhar.” A estimativa é que a produção de etanol no Estado gere 12 mil empregos temporários. O fomento à produção beneficiaria 130 mil famílias de agricultores.

Pesos na balança

Os deputados estaduais do MDB se reunirão ao meio-dia de amanhã para decidir sobre os projetos da Previdência dos servidores públicos e do plano de carreira do magistério. Às 18h30min, têm convite para uma conversa no Palácio Piratini. O governo está atento, sabendo que os oito integrantes da bancada influenciam outras.

A melhor oportunidade

Se a decisão sobre o pacote de projetos não ocorrer até quarta-feira, o governo admite a votação durante a convocação extraordinária no final de janeiro. Coincidirá com as férias de servidores, podendo diminuir a pressão.

Motivando

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, reuniu ontem servidores com cargos em comissão e funções gratificadas para falar sobre o andamento da gestão. Foi a primeira de uma série que se repetirá com frequência em 2020.

Carruagem cara

Aberta bolsa de apostas para adivinhar o que farão de tropelias até o final do ano em Brasília, a capital distante do Brasil real.

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