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Política 8 de Janeiro: ex-comandante militar do Palácio do Planalto diz ao Supremo que acampamento próximo ao Quartel-General estava “praticamente vazio”

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General Dutra foi indicado como testemunha de defesa de Anderson Torres na ação penal que analisa uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Foto: Agência Brasil
General Dutra foi indicado como testemunha de defesa de Anderson Torres na ação penal que analisa uma suposta tentativa de golpe de Estado. (Foto: Agência Brasil)

O general Gustavo Dutra, ex-comandante militar do Palácio do Planalto, relatou nesta sexta-feira (30), em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou ao ex-ministro Anderson Torres que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército estava “praticamente vazio” no dia 6 de janeiro, dois dias antes dos atos antidemocráticos.

Dutra foi indicado como testemunha de defesa de Torres na ação penal que analisa uma suposta tentativa de golpe de Estado. Na época dos fatos, Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Dutra disse que tomou “um cafézinho” com Torres para tratar do assunto. Segundo ele, o “café” se deu para que pudessem se conhecer, já que Torres havia assumido o cargo de secretário há poucos dias.

“Eu mostrei pro secretário Anderson Torres que o acampamento estava praticamente vazio. Havia 200, duzentas e poucas pessoas. E a maior parte das pessoas que ainda estavam ali eram em pessoas em situação de rua e eu pedia o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social”, afirmou o general.

O Comando Militar do Planalto abrange o Distrito Federal, Goiás e parte de Minas Gerais e do Tocantins. Ele foi exonerado do cargo em abril de 2023.

Na manhã desta sexta, a atual secretária de Desenvolvimento Social do Distrito Federal, Ana Paula Marra, afirmou, também em audiência no Supremo, que Dutra e Anderson chegaram a discutir a expedição de mandados de prisão para os líderes dos acampamentos.

Marra afirmou que foi “convocada” na noite anterior para a mesma reunião e que lhe disseram se tratar de um encontro “urgente” para discutir a desmobilização dos manifestantes.

Segundo Marra, Torres perguntou se a sua pasta dispunha de algum programa para acolher pessoas em situação de rua, além de pessoas vindas de outros estados que não conseguiam retornar para casa.

Tanto o general quanto a secretária prestaram depoimento a favor de Anderson Torres no julgamento que apura um suposto plano de golpe de Estado.

“O general Dutra e o e o secretário Anderson Torres estavam falando de tentar expedição, expedição de um mandado de prisão para os líderes que estavam no acampamento”, salientou.

O general Dutra foi o responsável pela atuação do Exército no dia 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. Ele foi exonerado em abril daquele ano, mas sua saída já havia sido anunciada em 16 de fevereiro. As informações são do portal de notícias CNN Brasil.

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