Sábado, 04 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 6 de agosto de 2020
A tragédia causada nesta semana por um incêndio seguido de grande explosão na área litorânea de Beirute, capital do Líbano, motivou o governo do Rio Grande do Sul a iniciar uma auditoria nos portos públicos do Estado. As inspeções já estão sendo realizadas nos complexos de Porto Alegre, Rio Grande (Litoral Sul), Pelotas (Região Sul) e Cachoeira do Sul (Vale do Jacuí).
De acordo com o titular da Selt (Secretaria de Logística e Transportes), Juvir Costella, as diretrizes incluem a avaliação das condições de armazenamento e movimentação de produtos perigosos nas instalações públicas e privadas.
“Precisamos nos certificar de que materiais líquidos, sólidos e inflamáveis estão sendo acomodados e transportados com toda a segurança”, destaca. “É fundamental estabelecermos ações preventivas e de fiscalização, para não darmos margem a acidentes como o de Beirute”.
Documentação
A auditoria, sob responsabilidade da SUPRG (Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul), também apura a atual situação das licenças e autorizações ambientais para o transporte e manejo desse tipo cargas.
Conforme o titular do órgão, Fernando Estima, a substância química que possivelmente causou a explosão na capital do Líbano recebe atenção especial nas vistorias:
“Já iniciamos o levantamento de todos os nossos terminais, principalmente quanto à utilização de nitrato de amônio e às condições de armazenagem do produto. As empresas estão respondendo muito bem à inspeção e esperamos concluir o relatório em sete dias”.
Com essa mesma preocupação, a auditoria colocou no radar uma ampla conferência sobre a validade dos PPCI (Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndios) dos complexos portuários gaúchos.
(Marcello Campos)
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