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Geral Acusados de matar Marielle Franco entram com recurso para não irem a júri popular

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O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes não foi um crime isolado. (Foto: Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)

O sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz entraram com recurso na justiça para não serem levados a júri popular. Os dois são acusados das mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, executados no Estácio, bairro na Região Central do Rio de Janeiro, em 14 de março de 2018.

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz respondem por duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, emboscada e sem dar chance de defesa às vítimas.

Em março desse ano, a 4ª Vara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro decidiu levá-los a júri popular.

Os recursos vão ser julgados pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

Os acusados foram presos em março de 2019. Eles estão no presídio federal de segurança máxima de Porto Velho, em Rondônia.

Relembre o caso

Marielle e Anderson foram atingidos por tiros de uma submetralhadora por homens em um carro que seguia o que eles estavam, na Região Central do Rio.

Ronnie Lessa é apontado na denúncia como o autor dos disparos. Ele estaria no banco de trás do Cobalt que perseguiu o carro da vereadora. Segundo a investigação, Élcio de Queiroz dirigia o Cobalt usado para perseguir as vítimas.

Só em 12 de março de 2019, dois dias antes de completar um ano do crime, os dois foram presos. Até hoje, não se sabe quem mandou matar Marielle.

O caso é tratado como sigiloso pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A Polícia Federal havia se oferecido para assumir as investigações, mas o estado declinou.

Troca de delegado

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que concentra as investigações da morte de vereadora e de seu motorista, será chefiado por Roberto Cardoso, que era titular da 27ª DP, em Vicente de Carvalho, e que assume o lugar de Antônio Ricardo Nunes, exonerado por Alan.

Antônio Ricardo Nunes havia assumido a titularidade em janeiro de 2019, no lugar do delegado Fabio Cardoso, que comandava a Divisão de Homicídios.

A morte de Marielle e Anderson começou a ser investigada pelo delegado Giniton Lages, que assumiu como titular da Delegacia de Homicídios da Capital uma semana após o crime. Na época, o chefe de Polícia Civil era Rivaldo Barbosa e o Secretário de Estado de Segurança, Richard Nunes.

Em março de 2019, Giniton foi substituído por Daniel Rosa, que ainda é o chefe da DH, mas Daniel já foi avisado que deixará a delegacia.

O crime aconteceu há mais de 900 dias e um terceiro delegado assumirá a Delegacia de Homicídios da Capital com a missão de responder: quem mandou matar Marielle e Anderson Gomes? O nome mais cotado para o lugar de Daniel Rosa é o do delegado Moisés Santana, que atualmente está na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). As informações são do portal de notícias G1.

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