Terça-feira, 29 de julho de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Israel retira obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos fechados

Compartilhe esta notícia:

"Do ponto de vista sanitário, a alteração normativa buscou garantir o melhor interesse das crianças", afirmou a PGE. (Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC)

Em Israel não é mais obrigatório usar máscaras em ambientes fechados. O país com a campanha de vacinação mais avançada do mundo decidiu retirar uma de suas últimas restrições da pandemia nesta terça-feira (15). A obrigatoriedade de uso de máscaras ao ar livre já havia sido suspensa em abril.

A medida foi adotada devido ao número persistentemente baixo de novas infecções pelo coronavírus. Mas há exceções: o uso de máscaras em aviões e a caminho da quarentena ainda é compulsório, e indivíduos não vacinados devem manter a proteção facial em lares de idosos e outras instalações de saúde de longa permanência, assim como funcionários em unidades de saúde.

O estágio avançado na campanha de imunização permitiu a reabertura completa de escolas e do comércio. Atualmente, o país possui apenas algumas poucas dezenas de pacientes em tratamento contra a covid-19.

De acordo com dados do Ministério da Saúde israelense, o número de pacientes que morreram em decorrência do coronavírus diminuiu drasticamente em junho, chegando a registrar no máximo uma morte por dia. Ao mesmo tempo, a curva de infecção está cada vez mais achatada, após ter caído abruptamente em fevereiro e março.

No entanto, as autoridades israelenses se mantêm cautelosas sobre receber visitantes estrangeiros devido a preocupações com novas variantes. Israel deu as boas-vindas ao seu primeiro grupo turístico no final do mês passado. Todos os turistas precisam apresentar um comprovante de vacinação e fazer um teste na chegada ao país.

Desde o início da pandemia, Israel registrou quase 840 mil casos de covid-19 e pouco mais de 6.400 mortes ligadas à doença, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Embora o país tenha iniciado sua campanha de vacinação em 19 de dezembro, os recordes de infecções e mortes diárias foram registrados ambos em janeiro: 11.934 casos no dia 27, e 101 óbitos no dia 20.

Vacinação

Israel começou uma campanha maciça de vacinação no fim de dezembro, após um acordo com o laboratório Pfizer, que entregou milhões de doses em troca de dados sobre os efeitos.

Um estudo feito em Israel divulgado na segunda (14) analisou 813 sequências genéticas do coronavírus para determinar quais eram as variantes responsáveis pelos casos entre vacinados. Todas as pessoas do estudo haviam sido vacinadas com a vacina da Pfizer. Os resultados mostraram que o imunizante funciona contra o coronavírus SARS-CoV-2, mas que algumas variantes oferecem mais riscos que outras.

Eles constataram que:

— As pessoas vacinadas que receberam um teste positivo de covid pelo menos 7 dias após a segunda dose foram desproporcionalmente infectadas com a variante Beta (sul-africana/B.1.351), em comparação com as pessoas não vacinadas infectadas.

— Aquelas com teste positivo entre 2 semanas após a primeira dose e 6 dias após a segunda dose foram desproporcionalmente infectadas com a variante Alpha (britânica/B.1.1.7).

— Não havia dados suficientes disponíveis para avaliar o avanço da variante Beta na categoria de pessoas que receberam apenas uma dose.

“Essas descobertas sugerem redução da eficácia da vacina contra ambas as VOCs [variantes de preocupação] dentro das janelas de tempo específicas. Nossos resultados enfatizam a importância de rastrear rigorosamente as variantes virais e de aumentar a vacinação para prevenir a disseminação de VOCs”, dizem os pesquisadores.

Eles notaram, entretanto, que o estudo tem algumas limitações e que há outras possibilidades de interpretação dos dados. Algumas delas foram:

— Algumas pessoas podem ter sido infectadas antes que a imunidade induzida pelo reforço da vacina fosse totalmente estabelecida. Por isso, é possível que a imunidade reforçada pela segunda dose possa prevenir a infecção pela variante Beta (sul-africana/B.1.351) de forma mais eficaz.

— No grupo que recebeu a segunda dose, todas as pessoas receberam resultados positivos para a covid durante os dias 7 a 14 após a segunda dose. Ninguém teve resultado positivo mais de 14 dias após a segunda dose. Esta observação sugere que o avanço da Beta (sul-africana/B.1.351) ocorre principalmente em uma janela de tempo limitada após a vacinação, disseram os cientistas.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Saiba quais são os 5 países mais difíceis para tirar a carteira de motorista
Em acordo histórico, Estados Unidos e União Europeia põem fim à disputa de 17 anos por subsídios a Boeing e Airbus
https://www.osul.com.br/israel-retira-obrigatoriedade-do-uso-de-mascara-em-locais-publicos-fechados/ Israel retira obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos fechados 2021-06-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar