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Brasil Ex-mulher de Bolsonaro disse que falou “besteira” em processo de separação

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Ana é candidata a deputada federal pelo Podemos e utiliza o sobrenome do ex-marido na campanha, concorrendo como Cristina Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, falou com a imprensa na manhã deste sábado (29), em uma manifestação em Itatiaia, no Sul Fluminense, a favor do candidato do PSL à Presidência. Ela usava uma camiseta com os dizeres “Mulher inteligente vota em Bolsonaro para presidente”.

Ana afirmou que mentiu no processo de separação de Bolsonaro, no qual afirmou que ele possuía imóveis não declarados e renda de cerca de R$ 100 mil. O processo foi tema de uma reportagem da revista Veja. O jornal O Globo, no entanto, confirmou, com levantamento em cartórios do Rio de Janeiro, que Bolsonaro omitiu da Justiça Eleitoral a propriedade de duas casas que, juntas, valem R$ 2,6 milhões.

“A gente fala besteira. Todo mundo que se casa não quer se separar. E quando se separa, há mágoas. Então a gente dá, como ele mesmo disse, umas cotoveladas. Foi isso que aconteceu. Não existiu nada daquilo”, afirmou.

Ana Cristina também negou que Bolsonaro fosse agressivo e afirmou nunca ter relatado ao Itamaraty que sofreu ameaça de morte do ex-marido, o que a teria levado a se mudar para a Noruega. O jornal Folha de S. Paulo divulgou documento baseado em relato da ex-mulher do presidenciável. “Eu não disse nada ao Itamaraty. Nunca conversei com cônsul ou vice-consul. Eu não falei com ele”, alegou.

A ex-mulher de Bolsonaro também negou que o candidato à Presidência tenha sido responsável pelo sumiço das joias que mantinha num cofre do Banco do Brasil. Ana é candidata a deputada federal pelo Podemos e utiliza o sobrenome do ex-marido na campanha, concorrendo como Cristina Bolsonaro.

Urnas

Aos 51 anos, advogada, avó de um neto e mãe de dois filhos — um deles com o candidato do PSL à Presidência —, ela tem uma longa trajetória por órgãos públicos. Trabalhou na liderança do PDC, assessorou Aluísio Alves no antigo Ministério da Integração Regional, secretariou Clóvis Carvalho quando ministro-chefe da Casa Civil, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e integrou o corpo de funcionários da presidência do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), no Rio de Janeiro. Recém-lançada candidata a deputada federal pelo Podemos do Rio, quis usar o nome do “ex-marido”.

Ana nunca foi casada com Bolsonaro. Do namoro ao término de uma união estável, contudo, foram 16 anos juntos. Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo trouxe à tona uma rusga do passado do casal. Em 2009, já separada de Bolsonaro, a advogada mudou-se para a Noruega, levando a tiracolo o filho Jair Renan, então com 10 anos, sem a autorização do pai.

Bolsonaro pediu ajuda ao Itamaraty para localizar o menino. Relatado em um telegrama do Ministério das Relações Exteriores, um diálogo telefônico entre a advogada e o vice-cônsul do Brasil em Oslo, ocorrido em julho de 2011 e publicado agora pelo jornal, incluiu uma acusação grave: Ana disse “ter deixado o Brasil por ter sido ameaçada de morte pelo pai do menor”, segundo o documento.

 

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https://www.osul.com.br/ex-mulher-de-bolsonaro-diz-que-falou-besteira-em-processo-de-separacao/ Ex-mulher de Bolsonaro disse que falou “besteira” em processo de separação 2018-09-29
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