Quinta-feira, 03 de julho de 2025
Por Flavio Pereira | 11 de março de 2020
A afirmativa feita pelo presidente da República Jair Bolsonaro, – “Quero que você me ache um brasileiro que confie no sistema eleitoral brasileiro” – após participar de um evento com empresários em Miami despertou lendas que vez por outra prosperam no inconsciente popular, animadas pelas redes sociais. A declaração deu-se no dia seguinte à afirmativa de que houve fraude eleitoral em 2018, ano em que o próprio presidente foi eleito.
TSE se posicionou sobre o tema
A reação oficial do Tribunal Superior Eleitoral, presidido pela ministra Rosa Weber, deu-se em nota na qual sublinha que “naturalmente, existindo qualquer elemento de prova que sugira algo irregular, o TSE agirá com presteza e transparência para investigar o fato. Mas cabe reiterar: o sistema brasileiro de votação e apuração é reconhecido internacionalmente por sua eficiência e confiabilidade. Embora possa ser aperfeiçoado sempre, cabe ao Tribunal zelar por sua credibilidade, que até hoje não foi abalada por nenhuma impugnação consistente, baseada em evidências.”
Voto de louvor às polícias
Partiu do deputado Sérgio Turra (PP) a proposta de um voto de louvor do parlamento gaúcho para os agentes da Brigada Militar e da Polícia Civil que participaram, na última sexta-feira, no município de Paraí, de operação policial que evitou assalto a banco naquela cidade. Turra avaliou que a ação foi eficiente e efetiva, contando com os setores de inteligência da área da segurança pública estadual.
Senadores faltaram à sessão de ontem
Sem quorum dos Senadores, a sessão conjunta do Congresso Nacional – Câmara e Senado – para examinar vetos do presidente da República à Proposta d Lei orçamentária para 2020,acabou suspensa ontem. Nova tentativa será feita nesta quarta-feira.
Deputado vê riscos na partidarização dos Tribunais de Contas
O deputado Mateus Wesp, do PSDB, abordou ontem uma questão pontual que segundo ele pode, em parte, explicar o descontrole das contas públicas, mesmo diante da existência de órgãos bem equipados para esta atividade. O deputado sugere que a dificuldade “pode estar no fato de que a maior parte dos conselheiros dos Tribunais de Contas são escolhidos pelo Legislativo e Executivo, abrindo espaço para vínculos corporativos e desvio da finalidade precípua dos conselheiros. Em outras palavras, o órgão que deveria auxiliar na fiscalização do bom uso do dinheiro público, pode em algum momento tornar-se cúmplice do descalabro financeiro do estado brasileiro”.
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