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Esporte A eliminação no Mundial marcou o fim de uma geração na Argentina

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Di María, Aguero e Higuain vivem bons momentos em seus clubes, mas terão 34 anos em 2022. (Fotos: Reprodução)

A geração argentina que chegou ao vice-campeonato no Mundial de 2014, no Brasil, e nas Copas Américas de 2015 e 2016 deu seu último suspiro ao ser eliminada pela França no último sábado (30). É bem possível que alguns de seus expoentes estejam na Copa América de 2019, no Brasil, mas a maioria deles dificilmente irá ao Catar em 2022.

Espera-se que Lionel Messi, de 31 anos, e ainda em busca de seu primeiro título com a seleção principal, comande a próxima geração. Mas há também o temor de que ele abra mão de ser convocado após fracassar pela quarta vez seguida em Mundiais, além de acumular quatro finais perdidas com a camisa alviceleste. O craque não deu entrevista após a derrota para a França, em Kazan.

Paulo Dybala, 24 anos, e Giovani Lo Celso, 22, são candidatos a destaques da próxima geração. O primeiro vive grande momento na Juventus (ITA) e só foi usado no segundo tempo contra a Croácia, enquanto o segundo vai bem no PSG (FRA) e nem entrou em campo. Salvio (27 anos), Acuña (26 anos), Meza (26 anos), Tagliafico (25 anos) e, principalmente, Pavón (22) são outros que podem aparecer bastante em seleções futuras.

Javier Mascherano, 34 anos, disse adeus logo que o jogo contra os franceses acabou. Além de ter acompanhado Messi nos últimos quatro Mundiais, ele perdeu cinco finais com a camisa alviceleste (Copa América em 2004, 2007, 2015 e 2016 e Mundial de 2014), um símbolo dessa equipe que não conseguiu acabar com o jejum de títulos da seleção principal, zerada desde a Copa América de 1993. Biglia, 32 anos, foi outro a anunciar que não defenderá mais as cores do país após participar de dois Mundiais e perder as três finais dos últimos anos.

Três dos atacantes que Sampaoli levou à Rússia também são medalhões (ou “históricos”, como se diz na Argentina): Di María, Aguero e Higuaín têm 30 anos e estiveram nas últimas três competições, além dos dois vices de Copa América. Eles vivem bons momentos em seus clubes, mas terão 34 anos em 2022 e terão de disputar espaço com atletas mais jovens, como disse Aguero.

Marcos Rojo completa a lista dos que estiveram nos três vices dos últimos anos, mas ainda não entrou no time dos “trintões” (tem 28 anos) e poderá sonhar em disputar seu terceiro Mundial.

O meia Ever Banega, 30 anos, também pode ser considerado um representante da velha guarda. Ele não foi convocado em 2014, mas esteve nos vices de 2015 e 2016 e na derrocada de 2018, situação idêntica à do zagueiro Otamendi, que tem a mesma idade.

Já Enzo Pérez, volante de 32 anos, esteve no Brasil em 2014 e não foi chamado para as Copas Américas de 2015 e 2016, mas foi convocado de última hora para o Mundial atual devido à lesão de Lanzini. É outro com poucas chances de ser levado em conta no próximo ciclo.

O lateral-direito Gabriel Mercado, 31 anos, vive situação oposta: não foi ao Mundial de 2014, mas esteve nas Copas Américas e na Rússia. O lateral-esquerdo Ansaldi e o zagueiro Fazio foram novatos na seleção, mas também já passaram dos 30 (ambos têm 31). Os goleiros Caballero (36 anos), Guzmán (32) e Armani (31) completam a equipe dos “trintões”. Romero, dono da posição que só não foi à Rússia porque se machucou, tem 31.

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https://www.osul.com.br/a-eliminacao-no-mundial-marcou-o-fim-de-uma-geracao-na-argentina/ A eliminação no Mundial marcou o fim de uma geração na Argentina 2018-07-01
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