Sábado, 21 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2020
A Itália registrou 28 novas mortes causadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 nessa terça-feira (6), maior número para um único dia desde 7 de julho, quando haviam sido contabilizados 30 óbitos. De acordo com o boletim atualizado do Ministério da Saúde, o país soma agora 36.030 vítimas na pandemia e 330.263 contágios confirmados, após um acréscimo de 2.677 em 24 horas.
O novo balanço fez a média móvel de casos em sete dias subir para 2.465 nessa terça, número 58% maior que o registrado duas semanas atrás. Também é o maior índice desde 28 de abril (2.507), ainda antes do fim do lockdown.
A média móvel de óbitos se manteve em 22 pelo terceiro dia seguido, alta de 48% na comparação com duas semanas atrás. Os picos da média móvel de casos e mortes ocorreram em 26 de março (5.643) e 2 de abril (814), respectivamente. A Itália também contabiliza 234.099 pacientes curados e 60.134 casos ativos, maior valor desde 21 de maio (60.960).
Do total de pessoas com contágios ainda ativos, 319 estão internadas em UTIs. O país vem de 11 semanas seguidas de crescimento nos novos casos e de sete semanas de alta nos óbitos. O primeiro-ministro Giuseppe Conte já anunciou que pedirá ao Parlamento a prorrogação do estado de emergência, que terminaria em 15 de outubro, para 31 de janeiro, mas descarta impor um novo lockdown.
França
Os bares de Paris voltaram a fechar suas portas em uma nova tentativa de frear o aumento no número de contágios pela covid-19 na capital da França.
A medida, que passou a valer nessa terça (6), também está sendo aplicada em cidades próximas da capital. Os restaurantes podem permanecer abertos, desde que respeitem as novas medidas sanitárias de segurança, afirmou Didier Lallement, o chefe de polícia da cidade, em entrevista coletiva.
No último domingo (4), a capital francesa anunciou que passaria para a fase de “alerta máximo” o que implica no fechamento de bares, ampliação das restrições em restaurantes e até mesmo a redução da mobilidade dos estudantes de ensino superior, que já voltaram às aulas presenciais.
O “alerta máximo” é a penúltima fase na escala francesa de emergências sanitárias. Segundo o Ministério da Saúde francês, apenas duas regiões estão atualmente nesta situação: Guadalupe e Aix-Marseille. Com a alteração, Paris passará também a esta fase que prevê:
– o fechamento de cinemas, teatros e museus – que podem se manter abertos desde que adotem medidas sanitárias mais restritivas;
– o fechamento de cassinos, salões de jogos, parques de diversões e salões de festa;
– o fechamento de bares e restaurantes.
Depois do governo espanhol decretar, na semana passada, um confinamento parcial em Madri para conter o avanço da covid-19, autoridades regionais afirmaram, que duas outras cidades serão obrigadas a aplicar restrições mais firmes de isolamento social.
León e Palencia, duas cidades de 125 mil e 79 mil habitantes, respectivamente, devem ficar parcialmente fechadas durante pelo menos duas semanas, assim como acontece em Madri e nove municípios da periferia da capital.
Na região de Madri, os mais de 4,5 milhões de habitantes afetados pelas restrições na capital e nas cidades vizinhas podem circular dentro do município, mas são autorizados a sair da capital apenas para situações específicas, como seguir para o trabalho, escola ou procurar atendimento médico, por exemplo.
Caso o número de infectados continue avançando, as medidas restritivas podem ser expandidas, segundo as autoridades.