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Brasil A Justiça rejeitou as explicações do governo federal sobre contrato de satélite: as negociações estão suspensas

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As negociações para o uso do satélite estão suspensas desde março. (Foto: Reprodução)

O desembargador Souza Prudente, do TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), negou o pedido do governo para dar andamento ao contrato com a Viasat, empresa que estuda uma parceria para utilizar a capacidade do satélite de telecomunicações SGDC, lançado em maio do ano passado.

Em decisão liminar (provisória), o magistrado afirmou que o trecho do contrato de parceria publicado pelo governo na semana passada é insuficiente para analisar se a negociação entre a Telebras e a empresa norte-americana está seguindo a lei.

As negociações para o uso do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) estão suspensas desde março, quando a Via Direta, uma empresa de satélites do Amazonas, entrou com um processo contra a Telebras na Justiça Estadual. A ação judicial depois foi encaminhada à Justiça Federal.

Na semana passada, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região pediu ao governo que divulgasse o contrato com a Viasat. A transparência é exigida porque o governo quer fechar um acordo sem um processo licitatório.

No ano passado, em outubro, o governo tentou atrair interessados para operar o SGDC com um leilão, mas não foi feita nenhuma proposta. Quando há uma situação desse tipo, a Lei das Estatais possibilita a dispensa de licitação desde que o contrato tenha “as mesmas condições” do edital do leilão.

“[O governo] não cuidou de [mostrar para o tribunal] cópia do aludido edital, nem tampouco do Contrato de Parceria Estratégica” com a Viasat, o que inviabiliza o exame de sua natureza jurídica, diz a decisão desta terça-feira.

Segundo a Via Direta, uma das interessadas em usar o SGDC, isso significa que o governo deveria manter a oferta do leilão – três lotes de capacidade satelital, distribuídos entre três diferentes empresas do ramo de telecomunicações.

A decisão do TRF-5 desta quarta-feira (18) dá respaldo a esse argumento. “Não se identifica norma vigente que autorize a requerida Telebras a escolher ao seu alvedrio uma empresa com exclusividade”, disse o documento assinado por Prudente.

A União pagou 2,8 bilhões de reais pelo SGDC, concebido em 2010 como parte do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), cujo intuito era levar internet para todo o País.

O SGDC atingiu a órbita em junho de 2017. A partir desse momento, ele gasta combustível para permanecer em sua posição, o que faz com que sua vida útil seja de 18 anos.

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