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Economia A resposta das empresas brasileiras à nacionalização da chinesa Shein e o acordo com o ministro da Fazenda

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A medida começa a valer a partir do dia 1º de agosto. (Foto: Getty Images)

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), associação que reúne mais de 60 empresas como Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Petz (PETZ3), cobrou que o governo federal elabore regras “mais justas” para competição entre empresas nacionais e estrangeiras no território brasileiro.

O presidente do Instituto, Jorge Gonçalves Filho, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram após o governo anunciar que a Shein pretende nacionalizar sua produção e o recuo do governo na taxação de importações.

Haddad prometeu implementar um plano para evitar que varejistas estrangeiras driblem a taxação da Receita Federal. Mais cedo, na reunião com a Shein, a chinesa se comprometeu a aderir e normalizar as relações com a Fazenda, mas pediu que a regra valha para todas as empresas.

Haddad ainda garantiu que um grupo de trabalho será montado para trabalhar na “adequação”. O time será composto por até cinco pessoas indicadas pelo IDV. “Precisamos fazer essa adequação o quanto antes. Para nós, é urgente”, disse Gonçalves Filho.

Investimentos

A Shein pretende investir em fábricas no Brasil para produzir seus produtos em território nacional, disse Haddad na quinta-feira (20). O ministro afirmou que a varejista chinesa quer nacionalizar 85% das vendas nos próximos quatro anos.

A plataforma de e-commerce ainda firmou compromisso com o governo brasileiro para criação de 100 mil empregos no país.

Haddad ainda afirmou que é “muito importante que eles vejam o Brasil não apenas como um mercado consumidor, mas também como uma economia de produção”.

“Vai ganhar o comércio, a atividade econômica. Vamos ter geração de emprego. Estamos no caminho que parece justo”, disse o ministro, após se reunir com representantes da Shein no gabinete em São Paulo.

Coteminas

A empresa chinesa fechou uma parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), e sua coligada Companhia de Tecidos Santanense. O acordo veio após a varejista anunciar que pretende investir R$ 750 milhões no Brasil nos próximos anos para estabelecer uma rede com milhares de fabricantes do setor têxtil.

A parceria estabelece financiamento para reforço de capital de trabalho da Coteminas e da Companhia de Tecidos Santanense, além de contratos de exportação de produtos para o lar. O acordo também engloba esforços para que 2 mil clientes confeccionistas das empresas brasileiras passem a ser fornecedores da Shein a fim de atender o mercado local e regional.

A Coteminas é uma companhia aberta e opera como holding de empresas têxteis no Brasil e no exterior. Foi fundada em 1967 e sua primeira fábrica de fiação e tecidos, localizada em Montes Claros (MG), entrou em operação em 1975.

A empresa expandiu sua capacidade operacional, após a compra da unidade operacional de Natal (RN) na década de 80. Já a construção de novas fábricas em Campina Grande (PB) e a aquisição de ativos operacionais da Artex, em Blumenau (SC) e João Pessoa (PB), aconteceu na década de 90.

A aquisição de participação relevante na outra empresa envolvida com a Shein, a Companhia de Tecidos Santanense, aconteceu em 2004. A empresa adquirida é uma sociedade aberta que tem por objetivo social a indústria têxtil, confecção e comercialização de produtos do vestuário, além de exportação e importação.

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https://www.osul.com.br/a-resposta-das-empresas-brasileiras-a-nacionalizacao-da-chinesa-shein-e-o-acordo-com-o-ministro-da-fazenda/ A resposta das empresas brasileiras à nacionalização da chinesa Shein e o acordo com o ministro da Fazenda 2023-04-23
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