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Armando Burd Abriu a porta para saída

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O constrangimento ficou muito grande depois que oito ministros tornaram-se alvos de inquéritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Ontem, o presidente Michel Temer transferiu o problema que era só seu. Disse que “é muito provável que alguns ministros fiquem desconfortáveis e peçam para sair do cargo”. Não poderia ser mais direto.

CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL

A facilidade de acesso da população ao que ocorre nos governos transforma-se em parâmetro inigualável para que se defina o que é boa gestão e administração atrapalhada. Quando há obscuridade, surgem brechas para a corrupção.

VAI LONGE

O deputado federal Onyx Lorenzoni abriu, ontem, mão do foro privilegiado e dos sigilos bancário e telefônico. São as atitudes iniciais da guerra com o empresário Alexandrino Alencar, que o acusou de ter recebido propina.

BUSCA RECUPERAR

O governador José Sartori vai se reunir amanhã, em Brasília, com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para tratar da recuperação do Polo Naval de Rio Grande e São José do Norte, atingido por escândalos abaixo da linha d’água. Em 2013, quando o setor estava no auge, os três estaleiros da região mantinham 23 mil empregos diretos. Hoje, não chegam a 2 mil e 500. O esquemão da propina corroeu o que havia.

REJEIÇÃO

A maioria das administrações em prefeituras e governos estaduais, sob pressão das corporações, não vê condições de assinar contratos de gestão. Surgidos na França ao final dos anos de 1960, têm o propósito de melhorar a eficiência das empresas públicas. A ideia ultrapassou fronteiras e chegou a outros países, que adotaram como mecanismo de controle interno. Só não funciona no Brasil.

ALÉM DO DISCURSO FÁCIL

O déficit da Previdência somado à Assistência Social aumenta rapidamente. Era de 58 bilhões de reais em 2011, tendo passado para 258 bilhões e 700 milhões em 2016. Para os que acham dispensável a reforma, cabe a pergunta: não será explosivo o crescimento do rombo nos próximos 10 anos?
Enquanto há tempo, é dever de todo o brasileiro tomar conhecimento, à base de números e projeções, do que existe além dos discursos imediatistas e demagógicos.

PRIMEIRA CONCESSÃO

Em 1825, Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta, Marquês de Barbacena, foi o precursor na negociação da dívida externa, por delegação de Dom Pedro I. Viajando a Londres, não resistiu ao torniquete: os banqueiros queriam as minas de ouro do Brasil como garantia de novos empréstimos. Mesmo se opondo à nossa independência, Portugal se dispôs a ser avalista, oferecendo suas vinhas. A recusa foi imediata. Sem outro recurso, o Marquês teve de ceder.

VISOR

* O projeto de socorro aos estados falidos entra na pauta da Câmara hoje. Se os deputados federais não fugirem do plenário, deverá ocorrer a votação.

* Empresas e políticos se valeram de uma pátria adormecida para extorquir o máximo que conseguiram.

* Com as denúncias envolvendo políticos, falta marcar o dia da diplomação dos doutores em falácias.

* Na República da Burocracia e dos Carimbos, só falta criar a cadeira de Direito Administrativo dos Clips.

* Sem registrar na Junta Comercial, empresas da iniciativa privada criaram a Atomobras. É um arsenal de denúncias com a força de bombas nucleares.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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