Sexta-feira, 27 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 26 de junho de 2025
As preocupações aumentaram depois que o nome de Andrew voltou a circular na imprensa.
Foto: ReproduçãoO Príncipe Andrew não voltará a exercer funções públicas como membro ativo da família real britânica sob o reinado do futuro rei William, segundo fontes próximas ao Palácio de Kensington. A decisão reforça o distanciamento da monarquia em relação aos escândalos que envolvem o Duque de York.
O Príncipe e a Princesa de Gales consideram Andrew, de 65 anos, uma “ameaça” à imagem da realeza – frequentemente referida como “a firma”. De acordo com o jornal The Times, o príncipe William não estaria sequer disposto a discutir a possibilidade de reintegrá-lo às funções oficiais.
O herdeiro do trono, de 43 anos, acredita que os vínculos passados de Andrew com figuras polêmicas como o criminoso sexual Jeffrey Epstein e o suposto espião chinês Yang Tengbo representam um “risco” significativo à reputação e estabilidade da monarquia britânica.
As preocupações aumentaram depois que o nome de Andrew voltou a circular na imprensa devido à proibição de entrada de Tengbo no Reino Unido, determinada após uma investigação conduzida pelo serviço de inteligência MI5. O episódio reacendeu o debate sobre a exposição do Duque a figuras controversas.
Andrew, que já havia sido afastado de suas funções reais em 2019, após sua ligação com Epstein vir a público, permanece fora dos compromissos oficiais da família real. Apesar de aparições esporádicas em eventos familiares, ele continua fora da linha de frente institucional.
Segundo o tabloide The Sun, o príncipe William tem sido “inflexível” ao abordar o tema dentro da família. Uma fonte confidenciou ao jornal que “a porta para um retorno está firmemente fechada”, sinalizando que não há margem para reconsiderações.
A decisão ecoa uma postura mais firme da nova geração da realeza, que busca preservar a credibilidade da instituição em meio a crescentes pressões da opinião pública e da mídia britânica. O afastamento de Andrew é visto como parte de um esforço para modernizar e resguardar a imagem da monarquia.
Embora o Palácio de Buckingham não tenha feito declarações oficiais sobre o assunto, a exclusão contínua de Andrew das agendas públicas e cerimônias formais reforça que o distanciamento, iniciado ainda durante o reinado da rainha Elizabeth II, será mantido no futuro governo de William.