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Política Alexandre de Moraes dá bronca em general durante depoimento do golpe: “Ou mentiu na polícia ou mente aqui”

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Moraes ressaltou que o general, na condição de testemunha, não pode apresentar versões contraditórias sobre os fatos.

Foto: Reprodução
Moraes ressaltou que o general, na condição de testemunha, não pode apresentar versões contraditórias sobre os fatos. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou nessa terça-feira (3) os vídeos dos depoimentos das testemunhas no julgamento sobre tentativa de golpe de Estado.

Um dos momentos mais tensos das audiências foi quando o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, disse ao general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que ele estava ou mentindo no depoimento ao STF ou havia mentido antes, em depoimento à polícia.

Na ocasião, Moraes disse que viu contradições no depoimento que Freire Gomes estava dando ao STF em relação ao que deu à Polícia Federal (PF).

“Antes de responder, pense bem. A testemunha não pode deixar de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora no STF dizer que não sabia… Ou o senhor falseou a verdade na polícia ou está falseando aqui”, disse o ministro.

Moraes pontuou que, à PF, Freire Gomes disse que esteve em reunião, no fim de 2022, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro falava em golpe de Estado. Segundo Moraes, Freire Gomes relatou à polícia que o então comandante da Marinha, almirante Garnier Santos, tinha concordado com planos golpistas.

No depoimento ao STF na segunda, Freire Gomes afirmou que não viu “conluio” por parte de Garnier.

“Eu estava focado na minha lealdade de ser franco ao presidente do que nós pensávamos. O brigadeiro também foi contrário a qualquer coisa naquele momento. E como fui muito enfático naquele momento, que eu me lembro o ministro da defesa ficou calado, e o almirante Garnier apenas demonstrou o respeito ao comandante chefe das forças armadas, não interpretei como qualquer tipo de conluio”, disse o general diante de Moras.

Os registros da PF apontam que, em março de 2024, Freire Gomes relatou:

“Que o depoente [Freire Gomes] e o Brigadeiro Baptista Junior (Aeronáutica) afirmaram de forma contundente suas posições contrárias ao conteúdo exposto; que não teria suporte jurídico para tomar qualquer atitude; que, acredita, pelo que se recorda, que o Almirante Garnier teria se colocado à disposição do Presidente da República”, escreveu a PF.

Moraes ressaltou que o general, na condição de testemunha, não pode apresentar versões contraditórias sobre os fatos e alertou sobre as consequências de mentir no depoimento.

“Ou o senhor mentiu na polícia ou está mentindo aqui no STF”, reforçou Moraes.

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