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Política Aliados ligam alerta sobre estado de saúde de Bolsonaro

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A pesquisa foi realizada nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, em 130 municípios. (Foto: Ton Molina/STF)

A volta das crises de soluço do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo das duas últimas semanas passaram a preocupar seus aliados políticos e familiares. Ele teve episódios repetidos de soluços nos últimos dias, o que teria atrapalhado, em alguns momentos, a possibilidade de conversar.

Bolsonaro também estaria apresentando tontura em algumas ocasiões. Esse foi um dos motivos, segundo seus interlocutores, do capitão reformado ter participado em cima de um caminhão da motociata realizada na terça-feira (29) em seu apoio, em Brasília.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhou o evento e evitou que o marido subisse em moto ou triciclo.

Depois do evento, o ex-presidente disse a aliados que foi bom ter a presença da ex-primeira-dama para “controlá-lo”. Michelle tem sido a principal responsável pelos cuidados com a saúde de Bolsonaro, desde que ele passou por uma nova cirurgia, em abril. O procedimento foi mais um desdobramento da facada que o capitão reformado levou em 2018.

Ausências

Em outra frente, governadores de direita que buscam atrair o voto bolsonarista para concorrer à Presidência em 2026, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União), Romeu Zema (Novo) e Ratinho Júnior (PSD) faltarão à manifestação convocada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). O ato foi convocado após o ministro do STF Alexandre de Moraes determinar, há duas semanas, medidas cautelares contra o ex-presidente, que incluíram a colocação de tornozeleira eletrônica.

Além do desagravo a Bolsonaro, a pauta da manifestação bolsonarista inclui a alegação de que aliados do ex-presidente seriam alvos de perseguição por parte do Judiciário. A convocação também tem como pano de fundo a escalada de um imbróglio político e econômico iniciado pelo tarifaço anunciado pelo governo dos Estados Unidos sobre exportações brasileiras. Os desdobramentos da crise desembocaram, na última quarta-feira, em um anúncio de sanções do governo americano contra o ministro Alexandre de Moraes.

As manifestações bolsonaristas ocorrerão em diversas cidades brasileiras, com maiores concentrações de parlamentares e lideranças políticas em capitais como São Paulo e Brasília. Governador de São Paulo, Tarcísio passará por um procedimento médico na tireoide neste domingo, data das manifestações. A previsão é que ele tenha alta no mesmo dia, mas deve ficar de repouso.

Segundo nota divulgada pelo governo de SP, Tarcísio estará apto para voltar ao trabalho na segunda-feira, mas fará apenas “agendas internas”.

“O governador Tarcísio de Freitas realizará um procedimento de radioablação por ultrassonografia de tireoide na tarde do próximo domingo (03), no Hospital Albert Einstein, com alta prevista para o mesmo dia. Na segunda-feira, o governador cumprirá agenda interna em seu gabinete, no Palácio dos Bandeirantes”, diz a nota da assessoria de imprensa.

Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou nessa sexta-feira ao jornal O Globo que não comparecerá aos atos bolsonaristas por já ter “uma reunião marcada anteriormente” e por discordar do “timing” da manifestação. Caiado, que disse ser “100% contra o tarifaço”, argumentou que tem priorizado a interlocução com o encarregado de negócios do governo dos EUA, Gabriel Escobar, e defendeu ser necessário evitar novos tensionamentos por ora.

“De maneira nenhuma é o melhor momento (para manifestações). Acho que esse momento é de ação direta na interlocução com o governo americano. Minha preocupação agora é construir diálogo para não deixar com que meu estado seja penalizado. É momento de abrir espaço na conversa e não prejudicar empresas, nem empregos”, disse Caiado.

O governador do Paraná, Ratinho Jr., também disse que não comparecerá às manifestações. Procurada, a assessoria de imprensa do governador informou que ele estará em viagem pelo interior do estado. O governador de Minas, Romeu Zema, também não pretende participar das manifestações. As informações são do jornal O Globo.

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