Quarta-feira, 08 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 6 de outubro de 2015
A professora carioca Berta López Toste, de 45 anos, tem no currículo mais de duas décadas de magistério. Toda esta experiência está se mostrando valiosa no momento em que ela encara o seu maior desafio: um tipo raro da doença ─ o condrossarcoma grau 2 ─ originado na região pélvica e que acabou se espalhando para os pulmões. Suas chances de cura são baixas ─ o câncer resiste mesmo após sessões excruciantes de quimioterapia e radioterapia.
Após pesquisar extensamente na internet, Berta descobriu um tratamento experimental em um hospital de ponta nos Estados Unidos. O problema, entretanto, era o valor: R$ 500 mil, segundo suas estimativas iniciais. Pensou em vender tudo que tinha, inclusive o apartamento ainda não quitado.
Foi quando seu marido, Alexandre, teve a ideia de contar sua história nas redes sociais. O intuito era arrecadar dinheiro para financiar seu tratamento. “Ele dizia que as pessoas iriam se comover com o meu caso, que eu havia dado aula para muita gente, e certamente receberia ajuda”.
O esforço conjunto rendeu frutos, e a campanha, que antes se restringia a amigos e conhecidos, viralizou nas redes sociais, catapultando o volume das doações. Celebridades do esporte, como o jogador Fred, do Fluminense, e Fabi, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, também aderiram à causa.