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Rio Grande do Sul Apesar das chances reduzidas de entrada da nuvem de gafanhotos no Rio Grande do Sul, as autoridades continuam em alerta

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Especialistas ressaltam necessidade de resposta rápida se a praga atingir o Estado. (Foto: EBC)

Representantes da Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) e do Ministério da Agricultura realizaram uma videoconferência nesta quinta-feira (23) para traçar medidas contra a nuvem de gafanhotos que está na Argentina, próximo ao Uruguai e a 100 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí. As chances de entrada no Rio Grande do Sul, porém, são consideradas pequenas, ao menos nos próximos dias.

Conforme o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti, o governo do Estado já definiu um plano emergencial de supressão de surtos do inseto, da espécie Shistocerca cancellata, conhecida por sua voracidade em relação a lavouras. “A fase agora é de vigilância e monitoramento, com a obtenção e geração de informações do país vizinho, juntamente com esclarecimentos a produtores”, explica.

Reação rápida

Ele ressalva, no entanto, que se os gafanhotos ingressarem em território gaúcho, as autoridades terão que atuar rapidamente, pois a praga apresenta grande movimentação – a nuvem andou 30 quilômetros de um dia para o outro.

“Para tanto, é fundamental que os produtores estejam em estado de alerta e comuniquem qualquer evidência às inspetorias de defesa agropecuária da Seapdr, ou aos escritórios municipais da Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural]”, acrescenta.

De acordo com o secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho, que esteve em Brasília na quarta-feira (22), uma verba de R$ 600 mil será liberada pelo Ministério e poderá ser utilizada na compra de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação de inseticida.

“Os recursos contemplam 21 dias de tratamento, visando ao controle inicial e das gerações que nascerem das posturas das fêmeas. Mas acreditamos que a chance da nuvem chegar ao Estado nos próximos dias é baixa”, detalha.

(Marcello Campos)

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