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Política Após delação premiada ser homologada, defesa de Ronnie Lessa, suposto matador de Marielle Franco, abandona o caso

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Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime. (Foto: Reprodução)

Os advogados de Ronnie Lessa abandonaram sua defesa após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarar que a delação premiada dele foi homologada no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-policial militar está preso pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

“Por ideologia jurídica, nosso escritório não atua para delatores. Não atuar para delatores é uma questão principiológica, pré-caso, e nada tem a ver com qualquer interesse na solução ou não de determinado crime”, afirmaram os advogados Bruno Castro e Fernando Santana em nota divulgada pela CNN Brasil.

Os advogados também disseram que sempre deixaram claro para Lessa que não seguiriam atuando no caso se ele tivesse interesse na delação.

“Talvez, não por outro motivo que nós não fomos chamados por ele para participar do processo de delação firmado. Nesse cenário, apresentaremos renúncia ao mandato em todos os doze processos que atuamos para ele, ou seja, a partir de hoje não somos mais advogados de Ronnie Lessa”, pontuaram na nota.

Delação homologada

Segundo o ministro, a delação foi homologada após o ex-policial militar ter passado por uma audiência com o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, na última segunda (18). Lewandowski disse que não tem ciência do conteúdo da delação, que corre em sigilo, mas que, durante a audiência, Lessa confirmou “todos os termos da colaboração premiada”.

“Nos levam a crer que brevemente teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse o ministro.

Lewandowski informou ainda que o processo segue em segredo de Justiça, pelas mãos de Alexandre de Moraes, no STF. “É importante que se diga que o trabalho da polícia contou com a participação do Ministério Público Federal e Estadual”, disse.

O assassinato de Marielle Franco completou seis anos no dia 14 de março, sem que tenha sido totalmente esclarecido. Embora estejam presos os apontados como o autor dos disparos e o motorista que o conduziu naquela noite de 17 de março de 2018 no Rio de Janeiro, ainda falta saber quem mandou matar a vereadora.

Outro preso pelo crime, o ex-policial militar que participou da execução Élcio Queiroz, motorista do carro utilizado pelos criminosos para o crime, fechou um acordo de delação premiada em 2023 e trouxe à tona novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos.

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