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Mundo Após o lançamento de um novo míssil norte-coreano, os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizam manobras aéreas conjuntas em meio ao alerta sobre uma guerra nuclear

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Um caça F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoa uma base aérea sul-coreana em Gwangju. (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos e Coreia do Sul iniciaram nesta segunda-feira (04) um grande exercício aéreo conjunto poucos dias depois do lançamento de um míssil intercontinental norte-coreano. A operação foi considerada por Pyongyang como uma “provocação total”.

O exercício de cinco dias, batizado de Vigilant Ace, envolve mais de 230 aviões, incluindo caças F-22 Raptor, e mobiliza milhares de soldados. Durante o fim de semana, o jornal estatal norte-coreano Rodong denunciou as manobras. “É uma provocação aberta, em todos os níveis, contra a Coreia do Norte, que poderia resultar em uma guerra nuclear a qualquer momento”, afirmou a publicação em um editorial.

“Os belicistas americanos e sua marionete sul-coreana fariam bem em recordar que seu exercício militar dirigido contra a Coreia do Norte será tão estúpido como um ato que precipita sua autodestruição”, completou.

O Ministério das Relações Exteriores norte-coreano acusou no sábado o governo de Donald Trump de “querer a guerra nuclear a qualquer preço” com essa simulação aérea. O exercício anual começou cinco dias depois do teste norte-coreano de um míssil balístico intercontinental, supostamente capaz de atingir o território dos Estados Unidos. Em um momento de grande tensão, no domingo (03) o influente senador republicano Lindsey Graham citou o fantasma de uma guerra preventiva. 

“Se acontecer um teste nuclear subterrâneo, será necessário estar preparado para uma resposta muito séria dos Estados Unidos”, advertiu o congressista em uma entrevista ao canal CBS.

Ameaças de Pyongyang

As palavras de Graham foram um complemento às declarações de sábado do assessor de Segurança Nacional de Donald Trump, o general HR McMaster, que durante um fórum sobre defesa afirmou que a probabilidade de uma guerra com a Coreia do Norte “aumenta a cada dia”. O isolado e empobrecido regime realizou seis testes nucleares desde 2006, o mais recente deles em setembro.

A Coreia do Norte lançou na quarta-feira passada um novo tipo de míssil Hwasong 15, com capacidade de transportar uma “ogiva pesada extragrande” e que pode atingir todo o território continental dos Estados Unidos. Segundo o líder norte-coreano, Kim Jong-un, com o teste o país alcançou o objetivo de tornar-se um Estado nuclear de pleno direito.

Os analistas consideraram que o mais recente teste mostra o avanço de Pyongyang na tecnologia militar, mas também destacaram que era muito provável que para o teste o país utilizou uma ogiva leve e que com uma ogiva nuclear mais pesada o míssil teria dificuldades para chegar mais longe.

Também demonstraram ceticismo a respeito da capacidade da Coreia do Norte de preservar a sobrevivência das ogivas em sua reentrada na atmosfera. O programa militar, que rendeu muitas condenações internacionais a Pyongyang, avançou desde a chegada ao poder de Kim Jong-un em 2011.

A eleição de Trump como presidente dos Estados Unidos aumentou a tensão e a ameaça de um conflito mais de seis décadas depois da Guerra da Coreia (1950-53), que deixou a península em ruínas.

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