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Economia O Banco Central cortou a Selic pela 12ª vez e a taxa básica de juros cai para 6,5% ao ano

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O IPC-S foi divulgado pela Fundação Getulio Vargas. (Foto: Divulgação)

O BC (Banco Central) cortou os juros para 6,5%, como esperado, mas surpreendeu no comunicado da decisão, ao avisar que haverá mais um corte de 0,25% na reunião de maio. Com isso, a taxa Selic irá a 6,25%, derrubando ainda mais o piso histórico. Este foi o 12° corte consecutivo na Selic.

“A evolução do cenário básico tornou adequada a redução da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual nesta reunião. Para a próxima reunião, o Comitê vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional. O Comitê julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas”, disse o banco.

A grande pergunta é se o Banco vai conseguir com que as taxas para o consumidor final também caiam na mesma velocidade. A nova taxa é a menor desde o início do regime de metas de inflação, em 1999, e a mais baixa de toda a série histórica do BC, iniciada em 1986.

A redução na Selic era esperada pelo mercado financeiro, segundo os dados do último Boletim Focus. Em sua última decisão, de fevereiro, o Copom havia sinalizado que encerraria o ciclo de redução da Selic e a deixaria em 6,75%. Mas o órgão do BC deixou em aberto a possibilidade de novo corte se as condições de inflação mudassem.

Como ritmo de aumento de preços continua fraco no início neste ano, os especialistas apostaram no novo corte. Essa aposta foi corroborada pelo Copom nesta quarta. “O comportamento da inflação permanece favorável, com diversas medidas de inflação subjacente em níveis baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”, disse a autoridade monetária.

O órgão do BC também deixou aberta a possibilidade de fazer uma nova redução na Selic no encontro marcado para os dias 15 e 16 de maio. “Para a próxima reunião, o Comitê vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional. O Comitê julga que este estímulo adicional mitiga o risco de postergação da convergência da inflação rumo às metas”. A última leitura do mercado financeiro, segundo o Focus, era de que a Selic fecharia o ano em 6,50%.

A taxa Selic

A Selic é a taxa usada como referência para definir os juros pagos em diversos contratos do sistema financeiro, de empréstimos para a compra de imóveis a cartões de crédito. Ela é definida em reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), que é parte do Banco Central, em reuniões que ocorrem a cada 45 dias. O Banco Central altera a taxa básica de juros para controlar a inflação, por meio da influência que a Selic têm na oferta de dinheiro disponível no mercado.

FED

O Fed (Federal Reserve), banco central norte-americano, elevou a taxa de juros nesta quarta-feira em 0,25%, para o patamar de 1,5% a 1,75%. O Fed projetou ao menos mais dois aumentos em 2018, sinalizando crescente confiança de que os cortes de impostos e gastos do governo vão impulsionar a economia e a inflação e levar a um aperto futuro mais agressivo.

Em seu primeiro encontro sob a presidência de Jerome Powell, o banco central dos EUA indicou que a inflação deve finalmente acelerar após anos abaixo da meta de 2% e que a economia ganhou ritmo recentemente.

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https://www.osul.com.br/banco-central-corta-juros-para-65-e-avisa-que-vai-ter-mais-um-corte-em-maio/ O Banco Central cortou a Selic pela 12ª vez e a taxa básica de juros cai para 6,5% ao ano 2018-03-21
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