Quinta-feira, 10 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2022
O Ibovespa (B3) fechou em forte alta nesta terça-feira (23), retomando o patamar dos 112 mil pontos. O principal índice da B3 se beneficiou da forte alta em papéis ligados as commodities, principalmente metálicas, além do desempenho positivo de ativos ligados à economia local.
No exterior, as atenções dos investidores seguem voltadas para o simpósio de Jackson Hole, evento organizado pelo Federal Reserve, BC americano, na sexta-feira. O encontro deve servir para dar novas pistas sobre os próximos passos do processo de alta de juros nos EUA.
O Ibovespa subiu 2,13%, aos 112.857 pontos.
“As commodities avançaram por causa do fluxo, principalmente com as commodities de energia. O cobre subindo junto com o aço tem a ver com a condição econômica chinesa”, disse o sócio e assessor de Investimentos da One Investimentos, Gabriel Tavares.
Commodities e varejo
Os papéis ligados as commodities e ao setor de varejo fecharam com altas nesta terça-feira, ajudando a impulsionar o Ibovespa.
Petrobras ON e PN subiram 3,76% e 3,18%, respectivamente. Petro Rio ON avançou 7,22% e 3RPetroleum, 6,08%. O movimento acompanhou a alta do petróleo no mercado internacional.
Em dia positivo para o minério de ferro negociado na China, Vale ON subiu 6,41% e CSN ON, 9,29%. Usiminas ON avançou 9,72%.
No setor financeiro, Itaú PN e Bradesco PN tiveram altas de 0,27% e 0,72%, respectivamente.
Entre as maiores altas, Magazine Luiza ON subiu 8,90% e Via ON, 3,15%. Americanas ON avançou 15,91% e Méliuz ON, 9,32%.
Na ponta negativa, Multiplan ON caiu 2,56% e CCR ON, 1,62%. JBS cedeu 1,29%.
Dólar cai
O dólar fechou em baixa firme ante o real nesta terça-feira. O câmbio acompanhou o movimento visto no exterior, onde a moeda americana caía ante moedas fortes e contra pares do real.
O desempenho da moeda local foi impulsionado pela alta de commodities importantes, como o petróleo e o minério de ferro, além da entrada de fluxo para a Bolsa e pela divulgação de dados mais fracos da economia americana.
Os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) de serviços e indústria nos EUA vieram abaixo do esperado, o que da força à interpretação de que o Federal Reserve, Banco Central do país, poderá ser menos agressivo na continuidade do processo de alta nos juros.
O dólar caiu 1,32%, negociado a R$ 5,0990 após atingir a mínima de R$ 5,0715. É a menor cotação de fechamento desde o dia 15 deste mês quando a divisa encerrou na faixa dos R$ 5,0916.