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Brasil Caixa e Banco do Brasil deixam caminho livre para nomeações de novo presidente

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Saída do presidente do Banco do Brasil surpreendeu funcionários e abriu dois postos importantes na instituição. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O próximo presidente, a ser eleito neste domingo (28), terá caminho aberto para reestruturar os bancos públicos. Independentemente dos programas de governo de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) as principais cadeiras de Caixa Econômica Federal e BB (Banco do Brasil) estão vazias e deverão ser preenchidas sem maiores restrições.

Na Caixa, são quatro vice-presidências desocupadas desde janeiro. Hoje, a presidência é ocupada por Nelson de Souza, O banco afirma que está em processo seletivo. Mas a reportagem apurou que os nomes só devem ser decididos após as eleições, durante a transição de governo. A Caixa mudou recentemente seu estatuto para coibir indicações plenamente políticas para esses cargos e privilegiar funcionários de carreira.

No Banco do Brasil, na sexta-feira (26), o presidente Paulo Caffarelli anunciou que deixará o cargo em 1º de novembro, para 4 dias depois, assumir o comando da Cielo – que é controlada pelo próprio Banco do Brasil e pelo Bradesco. Além disso, o presidente tampão, Marcelo Labuto, que era vice-presidente de negócios de varejo do banco, pode não retornar para seu posto. Isso abriria mais uma cadeira para ser escolhida pelo próximo presidente.

O líder das pesquisas de opinião é Jair Bolsonaro (PSL) e é esperado que confirme o favoritismo dele nas urnas. É sabido no mercado que os bancos públicos terão uma gestão integrada ao Ministério da Fazenda e terão rédea curta caso Paulo Guedes, o guru econômico do candidato, assuma a pasta.

Havia a especulação de que Caffarelli pudesse continuar no BB em caso de vitória de Bolsonaro. Mas sua permanência não foi confirmada pela equipe econômica do candidato. “A saída do Caffarelli foi abrupta. Esperávamos que ele saísse no final do ano. Mas quando há uma incerteza e uma boa proposta na mão, é melhor aceitá-la”, diz Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

“Na Cielo, Caffarelli inicia sua jornada com todas as ferramentas necessárias para impulsionar as entregas e os resultados, com foco no incremento da competitividade e no contínuo investimento em inovação”, disse a Cielo em fato relevante.

Cielo

Desde julho deste ano, a Cielo está sem presidente. Eduardo Gouveia, o último a ocupar o posto, renunciou ao cargo alegando motivos pessoais. A cadeira, desde então, está ocupada interinamente pelo diretor de relações com investidores, Clovis Poggetti Junior.

A companhia tem tido dificuldade em convencer investidores de que está trilhando um caminho de sucesso. O mercado desconfia da dificuldade de manter receitas e fatia de mercado com o aumento da competição no setor de maquininhas. Assim, as ações caíram ao patamar de 2012, sendo negociadas ao redor de 12 reais.

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https://www.osul.com.br/caixa-e-banco-do-brasil-deixam-caminho-livre-para-nomeacoes-de-novo-presidente/ Caixa e Banco do Brasil deixam caminho livre para nomeações de novo presidente 2018-10-27
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