Segunda-feira, 28 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2021
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou o levantamento das últimas restrições impostas por causa da pandemia de coronavírus, após mais de 70% dos adultos do estado terem recebido, ao menos, uma dose da vacina.
“Alcançamos 70% de vacinação. É a meta nacional, e nós a alcançamos antes do tempo. Isso significa que podemos voltar à vida como conhecíamos”, declarou Cuomo em uma entrevista coletiva. “É um marco importante e vamos continuar para vacinarmos mais”, celebrou.
As restrições referentes a lojas, espaços comerciais e sociais serão levantadas imediatamente, mas Cuomo disse que algumas limitações ligadas a decisões do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) continuarão em vigor, com no transporte público e em ambientes de saúde.
Cuomo disse ainda que indivíduos e empresas podem continuar adotando precauções específicas que acharem pertinentes. A abertura de Nova York ocorre mais de um ano depois de o local ter sido o epicentro nacional da pandemia, em abril e maio de 2020.
Ela também coincide com a marca de 600 mil mortos pela pandemia nos Estados Unidos, embora os óbitos estejam diminuindo para uma média de 360 por dia, depois de alcançarem o pico de mais de 3.400 em dezembro.
O otimismo com o avanço da vacinação e a retomada econômica fizeram com que o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciasse o planejamento de um megaconcerto a ser realizado no Central Park, símbolo da cidade. O espetáculo de três horas está marcado, provisoriamente, para 21 de agosto, mas ainda não há artistas confirmados, o que não desanima o prefeito.
“Este show será uma oportunidade única na vida”, disse de Blasio. “Vai ser uma escalação incrível. A semana inteira será diferente de tudo que você já viu antes em Nova York.”
Vacinação
O país aplicou ao menos uma dose de vacina em mais de 3 milhões de pessoas, e cerca de 44% da população americana já recebeu as duas doses.
Desde dezembro, os americanos vacinam a população contra a covid-19, com as vacinas produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna em regime de duas doses.
Mais recentemente o país também aderiu ao uso do imunizante da Janssen (Johnson & Johnson) que requer apenas uma dose para a proteção completa.
Ritmo de mortes
O ritmo das mortes por covid-19 nos EUA vem desacelerando cada vez mais por conta do programa de vacinação em massa.
Dessa vez, foram precisos 113 dias para que o número avançasse dos 500 mil mortos para 600 mil. Esse foi o segundo período mais lento, durante toda a pandemia, para o registro de 100 mil mortes.
O salto anterior, quando o país tinha ainda 400 mil mortos, para os 500 mil, durou apenas 35 dias.
A média semanal de mortes pela covid-19 nos EUA caiu em quase 90% do pico em janeiro. O país reportou 18.587 mortes relacionadas ao coronavírus em maio – cerca de 81% menos do que em janeiro.