Acontece Confira dicas para quem vai viajar e precisa comprar moeda
Por Redação O Sul | 21 de novembro de 2016
A contagem regressiva para as férias e festas de fim de ano já começou. O brasileiro que está de malas prontas e passagens compradas para viajar para o exterior e tem acompanhado a cotação do dólar sabe que o valor da moeda tem oscilado devido a fatores internos e externos. Para não sair no prejuízo, planejamento é fundamental.
Segundo Caio Moraes, gerente da área de câmbio do BullMark Financial Group, a tendência é que o dólar volte à casa dos R$ 3,30 até o fim deste ano. Para evitar sustos e aproveitar a viagem, confira abaixo algumas dicas para se organizar:
1. Dinheiro
O dinheiro vivo é uma boa opção, pois o turista pode ter o controle do valor gasto. Para conseguir comprar a moeda com uma boa taxa, a dica é agendar as compras da moeda e fazer aos poucos, podendo diminuir os efeitos da variação da moeda e fazer um preço médio.
Algumas empresas oferecem o serviço de compra de moeda delivery. O BullMark Financial Group possui a operação aberta ao público e quem não possui vínculos com a empresa também pode usufruir da área de câmbio, que oferece comodidades como atendimento personalizado, 24 horas e sete dias por semana, podendo entregar a quantia solicitada no local e hora definido pelo cliente. O fechamento das operações é realizado em dias úteis, das 9h às 19h.
2. Cartão de crédito ou pré-pago
O cartão de crédito pode ser a opção mais cara, pois possuem o IOF alto (6,38%) e uma taxa de câmbio geralmente variável, já que o câmbio só é fixado na hora de fechar a fatura.
O cartão pré-pago é uma opção prática e permite que o turista controle os valores gastos, pois é recarregável. Funciona como um cartão de débito e pode ser recarregado pela internet ou aplicativo. Apesar dos pontos positivos, também possui o IOF alto (6,38%), igual ao cartão de crédito.
3. Transferências de dinheiro
Esta é a menos conhecida de todas, mas pode ser muito prática dependendo da situação. Empresas como MoneyGram permitem que o usuário faça um “auto envio” para si mesmo e retire no seu país de destino. Você não precisa levar o dinheiro escondido e usa a remessa como um depósito, que pode retirar ao longo da viagem. Também é o melhor jeito de receber dinheiro em emergências, já que fica disponível para receber em minutos, em vários países. A desvantagem desse tipo de serviço é que nem sempre você vai encontrar uma agência perto de você para retirar o dinheiro, o que pode tomar um pouco de tempo (e paciência). Já tem que ir preparado, sabendo onde estão localizadas as agências.
4. Vou sair com dinheiro em espécie do brasil. Preciso declarar à receita federal?
A resposta é: depende! Se o viajante estiver saindo do Brasil com um valor superior a R$ 10.000,00 em espécie, em moeda nacional ou estrangeira, é obrigatória a apresentação da Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV).
Deve ser declarado o porte de papel-moeda nacional ou estrangeira em espécie, não compreendido os títulos de crédito, cheques ou cheques de viagem.
O que apresentar à fiscalização?
× O montante, em espécie, declarado;
× Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV);
× Comprovante de aquisição da moeda estrangeira em banco autorizado ou instituição credenciada a operar em câmbio no país, em valor igual ou superior ao declarado;
× Declaração apresentada à unidade da Receita Federal do Brasil, relativa a entrada no território nacional, em valor igual ou superior àquele em seu poder;
× Comprovante do recebimento em espécie ou em cheques de viagem, por ordem de pagamento em moeda estrangeira em seu favor, ou de saque mediante a utilização de cartão crédito internacional, na hipótese de viajante não residente no Brasil, estrangeiro ou brasileiro.
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