Terça-feira, 08 de julho de 2025
Por adm | 12 de março de 2020
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não usa tênis e calção, mas tem corrido muito nos últimos dias, como fez ontem. Para enfrentar “20 semanas mais ou menos duras”, conforme sua declaração, sobe e desce os andares do Congresso para garantir parte dos 15 bilhões de reais em emendas que estão nas mãos do relator do orçamento, Domingos Neto, do PSD do Ceará. Quer transformar em munição para enfrentar coronavírus. Pede que ao menos 5 bilhões de reais sejam usados pela Saúde para aplicar no combate ao coronavírus, retirando dos parlamentares o poder de definir como alocar a verba.
Precisa ser atendido de imediato, sem passar pela sala de espera.
Foi para vitrine
O Ministério da Saúde assumiu sua tarefa na divulgação dos dados e esclarecimentos para conter o pânico causado pelo coronavírus. Desde a confirmação do primeiro caso no país, tem informado diariamente a população, orientando sobre prevenção. É uma grande arma.
Otimismo em meio à crise
Com 50 anos de acompanhamento da conjuntura internacional, o professor Antonio Carlos Fraquelli tem dois sentimentos:
“O primeiro é que a crise começa de forma catastrófica e termina com aparência de céu de brigadeiro. Sem um maior exagero, é importante saber que ela termina. E permanecer na tempestade com a percepção que após virá a bonança. O segundo é que a crise do petróleo deve se resolver em curtíssimo prazo, ao passo que a crise do coronavírus vai testar toda a nossa capacidade de inovação e deve se resolver a curto prazo.”
Tentar não custa
A Secretaria da Fazenda se dedica à tarefa de atualizar o cálculo das perdas pelo não cumprimento da Lei Kandir com o Rio Grande do Sul. Quando estiver concluído, um movimento suprapartidário de forças políticas realizará encontro para alinhar o discurso que levará a Brasília, exigindo o ressarcimento. Será mais um teste para a paciência. O governo federal sabe que deve mas se recusa a pagar, sob alegação de que não tem dinheiro.
Novela de 24 anos
A Lei Kandir teve o mérito de remover, a partir de 1996, forte obstáculo às exportações brasileiras. Por isso, isentou do pagamento do ICMS as vendas ao exterior de produtos semielaborados e básicos como soja, café e ferro. A principal consequência foi aumentar a competitividade desses produtos no mercado mundial, como já vinham fazendo outros países.
No lugar da lei, o calote
A diferença: em outros países a lei é cumprida e os estados ressarcidos. No Brasil, a regra estabelecida por governos anteriores caem no esquecimento ou passam por processo de contestação. O Supremo Tribunal Federal já mandou que a Câmara dos Deputados disciplinasse o pagamento da Lei Kandir, incluindo valores em atraso. Não adiantou. O que mais adiantará?
Grande contribuição
Porto Alegre e região metropolitana têm em torno 500 mil cães e gatos abandonados. Para o número não aumentar, a Assembleia Legislativa aprovou, terça-feira, projeto protocolado em 2019 pelo deputado Rodrigo Lorenzoni, que cria o Programa de educação para posse responsável de animais domésticos nas escolas da rede estadual de ensino do Estado do Rio Grande do Sul.
Trará resultados.
O que estão esperando?
Após o presidente Jair Bolsonaro ter posto sob suspeição o resultado da eleição de 2018, deveria ser instaurado um procedimento para apurar as fraudes. Feito isso, investigado e confirmado o fato, haveria a necessidade de efetuar prisões dos envolvidos, inclusive no Tribunal Superior Eleitoral, que diz não ter ocorrido qualquer irregularidade.
Escolhidos
A 12 de março de 1985, o presidente eleito Tancredo Neves anunciou os integrantes do seu ministério: Marco Maciel (Educação), Francisco Dornelles (Fazenda), Pedro Simon (Agricultura), Aureliano Chaves (Minas e Energia), Olavo Setubal (Relações Exteriores), João Sayad (Planejamento), Almir Pazzianotto (Trabalho), José Hugo Castelo Branco (Casa Civil), entre outros.
Avanço automático
Em uma roda de amigos, ao final da tarde de ontem, funcionário da Secretaria da Fazenda do Estado comentou: “A folha de pagamentos anda sozinha e dá saltos de vara”.
Falta de imaginação
Marqueteiro está oferecendo esboço de campanha a candidatos com o slogan “uma vida não basta ser vivida, ela precisa ser sonhada”. Não adianta, os eleitores já andam na fase do pesadelo.