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Armando Burd Crescimento da receita não resolve

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo do Estado termina o 1º semestre tendo arrecadado 14 bilhões e 980 milhões de reais. Na comparação com o ano passado, a receita só teve desempenho negativo em janeiro (5,41 por cento) e em junho (1,33), tomando por base o IPCA. Os meses com crescimentos foram fevereiro (8,8 por cento); março (8,6); abril (3,8) e maio (4,1).

Em meio à recessão da Economia, o resultado pode ser considerado razoável. Mesmo assim, insuficiente para que o Estado pague seus compromissos em dia.

ABERTURA DE MERCADO

Os empresários gaúchos estão atentos ao pedido de ingresso do Brasil nas negociações do Acordo Internacional de Comércio de Serviços, que envolve 23 países, entre eles Estados Unidos, México e Canadá, além dos integrantes da União Europeia. Deve ser a boia de salvação.

LEMBRANÇA

Na abertura da sessão plenária de ontem, a deputada estadual Juliana Brizola assinalou os 12 anos da morte de seu avô Leonel. Durante o discurso, enfatizou que “é possível direcionar as políticas públicas para os desabrigados sociais sem sujar as mãos”. Das galerias veio o coro: “Brizola guerreiro do povo brasileiro.”

NÃO SUBIRÁ

Será mantido o valor de 300 reais como limite para entrada de produtos adquiridos em outros países. O anúncio anterior era de que cairia para 150 dólares a partir da próxima segunda-feira. A decisão foi tomada ontem, após reunião do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, com a Receita Federal.

SEGUE ATUAL

Há 20 anos, o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, deu entrevista ao jornal Los Angeles Times sobre a corrupção, que denominou “câncer no corpo político”. Em um trecho referiu-se ao fato de que “acima de tudo, a corrupção prejudica os pobres. Eles são os mais atingidos pelos danos provocados pela corrupção. Os pobres são os que mais dependem dos serviços públicos básicos e os menos capazes de pagar os custos adicionais gerados pela corrupção”.

Botou o dedo na ferida.

HÁ LIMITE

O recado que vem do Supremo Tribunal Federal e do Conselho de Ética da Câmara direto para Jair Bolsonaro: tudo pode ser dito pelos deputados federais, mas não impunemente.

POR POUCO

A 30 de junho do ano passado, a Câmara dos Deputados rejeitou a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes graves como estupro e latrocínio. Foram 303 votos favoráveis e 184 contra. Faltaram cinco para aprovação.

QUEM ASSUME

Com a manutenção dos 18 anos, criminosos comemoraram. Até hoje continuam recrutando menores para acompanhá-los para ter a quem atribuir a autoria e escapar de punições.

RÁPIDAS

* Os pequenos partidos se veem assediados, paparicados e coagidos. Ao final, as alianças resultarão numa sopa de siglas.

* A cultura da corrupção, via Lei Rouanet, recém está no primeiro ato.

* A metralhadora de Ciro Gomes não para: “Lula deixou roubar, governou com o PMDB e indicou Temer para vice”.

* Com o socorro de Brasília, o governo do Rio de Janeiro pagará aos servidores públicos 460 milhões de reais que deve do salário de maio.

* Antes, nem só de pão se alimentavam as CPIs. Viviam de pizzas. O cardápio mudou muito.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/crescimento-da-receita-nao-resolve/ Crescimento da receita não resolve 2016-06-30
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