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Armando Burd Disparo fulminante

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Imperador Dom Pedro II deposto há 130 anos. (Foto: Reprodução)

O jornal Província de São Paulo, que fazia oposição ao imperador Dom Pedro II, em seu editorial de 15 de novembro de 1889, afirmou:

A dictadura monarchica só tem servido para o mal e, quando tenta fazer o bem, a mira é o seu próprio interesse. Ela só póde nos dar o despotismo, o atrazo, a dúvida e o susto. Não prestou até hoje e não prestará para amanhã. A nação não tem conseguido elevar-se à altura dos nossos dias nem do movimento industrial que constitue hoje o signal de vida dos povos.”

(A grafia da época foi mantida).

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro recebeu lideranças políticas na tarde do mesmo dia, quando foi proclamada a República.

O outro lado

Até hoje, defensores da volta da monarquia denunciam, em palestras e documentos. Paulo Navarro é um deles e escreve: “A covarde, injusta e ingrata expulsão da família imperial, da noite para o dia, como bandidos. Logo Dom Pedro II, que foi quem mais amou o Brasil. Extremamente culto, inteligente, simples, honesto, moderno, democrata, justo, patriota. Nenhum outro chefe da nação foi maior. O Brasil é esta bagunça porque trocou um gênio por mil ignorantes. E Dom Pedro II, altivo, morreu de tristeza em Paris, sonhando com um país que poderia ter sido uma civilização e, até hoje, é apenas um rascunho.”

Chance para mudar

O ministro da Economia, Paulo Guedes, negocia a criação de uma área de livre comércio com a China. Ótimo. Só precisa ser rompida a rotina de séculos: a matéria-prima sai barata e em estado bruto do Brasil. Volta cara como produto acabado.

Inquestionável

No discurso de posse como primeira ministra do Reino Unido, em 1979, Margareth Thatcher, disse: “Não existe algo como dinheiro público, só existe dinheiro de quem paga impostos.”

Diferença

Nos Estados Unidos, o Partido Democrata foi fundado em 1828 e, desde então, mantém a linha do liberalismo social. O Partido Republicano surgiu em 1854 e é o mesmo conservador desde aquela época.

No Brasil, o nanico Partido de Renovação Nacional apareceu em 1998 e levou Fernando Collor ao poder um ano depois. Com o impeachment em 1992, definhou. Na eleição de 1996, não conseguiu eleger um prefeito no país.

Ritmos

França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e outros países desenvolvidos mantêm a vida política e institucional de forma normal durantes as campanhas eleitorais. No Brasil, como se fôssemos novos ricos da democracia, o recesso dos legislativos revela tudo.

Sem subterfúgios

Nos bastidores do Palácio do Planalto, começou a ser cogitada a revisão da Lei de Responsabilidade Fiscal, sancionada em maio de 2000. Não demorou para que malabaristas dos governos achassem furos, até tomar a forma de um queijo suíço. Será um grande avanço se as modificações podarem os amplos poderes que políticos e administradores têm para danificar as contas públicas. Mais: há necessidade de punir com muito mais rigor os gestores públicos que ignoram a lei. Fazer com que vejam o sol nascer quadrado é uma boa fórmula.

Há 35 anos

Tancredo Neves, candidato à Presidência da República, a 15 de novembro de 1984 citou pela primeira vez a expressão Nova República. Discursando em Vitória, prometeu “a restauração de uma democracia sem vestígios do autoritarismo e uma decidida retomada do desenvolvimento econômico e social. A partir de 15 de março do próximo ano, podem esperar uma fase de ordem, de moderação, de participação e progresso.”

Em alto mar

A Shell comemora o começo da produção da plataforma P-68, cujo casco foi construído no Estaleiro Rio Grande. A extração diária atingirá 150 mil barris.

Mudança

Em seu pronunciamento, na sessão plenária de ontem, a deputada estadual Sofia Cavedon afirmou que “se for aprovada a reforma do Executivo, a carreira na atividade privada passará a ter muito mais atração do que no setor público.”

Velocidades

Sucessivos governos consideraram a crise financeira do Estado como superável e buscavam soluções usando aviões teco-teco. A cobrança do rombo vem a jato.

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