Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 1 de agosto de 2018
Dois homens roubaram várias joias pertencentes à família real da Suécia em uma catedral e fugiram com as peças em um barco, anunciaram nesta quarta-feira (1º) as autoridades do país.
Os ladrões entraram na terça-feira na catedral de Strängnäs, a 100 quilômetros de Estocolmo, e levaram algumas relíquias do século XVII. As informações são das agências de notícias AFP e Reuters.
Ornamento funerário
“A polícia procurou os culpados durante toda a noite, sem sucesso”, afirmou uma fonte policial.
Os ladrões levaram duas coroas e um orbe (uma joia que representa um globo terrestre com uma cruz) pertencentes ao ornamento funerário de Charles IX, rei da Suécia e Finlândia de 1604 a 1611, e de sua esposa, a rainha Christina, informaram os diretores da catedral em um comunicado.
Valor inestimável
Os objetos estavam, segundo as normas de segurança, em uma vitrine equipada com alarme, de acordo com a nota oficial.
As joias têm um valor inestimável, segundo a polícia.
“Não sabemos o valor dos objetos roubados, mas integram um tesouro nacional”, afirmou à AFP Stefan Dangardt, porta-voz da polícia sueca.
“É simplesmente impossível vender estes objetos, podemos fazer perguntas sobre as intenções dos ladrões”, afirmou Maria Ellior, comandante da unidade de crimes culturais e patrimoniais da polícia sueca.
Testemunha
Uma testemunha, Tom Rowell, declarou ao jornal “Aftonbladet” que viu quando os dois homens saíram correndo da catedral e subiram em um pequeno barco branco.
Na catedral de Strängnäs foram sepultados Charles IX e suas duas esposas, a princesa Maria e a rainha Christina.
Artefatos
Ninguém foi preso ainda e nenhum suspeito foi identificado, mas a polícia está divulgando o roubo para tentar recuperar os artefatos.
“Queremos divulgar informações e fotos destes itens para que possam ser identificados como objetos roubados”, disse o porta-voz da polícia, Thomas Agnevik.
“O que normalmente acontece com este tipo de objeto é que eles são recuperados mais cedo ou mais tarde, porque há muito poucas pessoas preparadas para lidar com itens do tipo”, disse Agnevik.
“Temos muita esperança de recuperá-los”.
O rei Charles IX morreu em 1611 e a rainha Christina, em 1625.