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Geral Donald Trump entra em rota de colisão com a Suprema Corte dos Estados Unidos

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Estudantes comemoram em frente à Suprema Corte dos Estados Unidos a decisão contrária à deportação de 700 mil jovens imigrantes. (Foto: Manuel Balce Ceneta/AP)

Após duas derrotas contundentes nesta semana na Suprema Corte dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump investiu contra o tribunal, chamando de políticas as decisões contrárias à deportação de 700 mil jovens imigrantes e à discriminação da comunidade LGBTQ em seu local de trabalho, segundo informações do blog de Sandra Cohen, do portal de notícias G1. Trump transformou os reveses em tema eleitoral, sugeriu que os juízes não gostam dele, nem dos conservadores, e apelou fortemente para a campanha do medo.

“Precisamos de mais juízes. Se os democratas da esquerda radical assumem o poder, perderemos nossa Segunda Emenda e direito à vida, fronteiras seguras e liberdade religiosa.”

Nas duas decisões, o juiz conservador John Roberts, que preside a Suprema Corte, votou ao lado dos progressistas, irritando o presidente. Ele prometeu divulgar até 1º de setembro uma lista de novos indicados ao tribunal, que escolherá caso for eleito, embora não haja vagas abertas. Nenhum dos juízes, que têm cargos vitalícios, pretende se aposentar.

Desde o início do mandato, Trump se empenhou para rescindir o Daca (Ação Diferida para Chegadas na Infância), programa criado em 2012 por Obama, que concede vistos aos jovens que chegaram ilegalmente ao país, quando crianças. A permissão de estada e trabalho deve ser renovada a cada dois anos.

O presidente alega que o programa é inconstitucional para justificar a ameaça de deportar 700 mil desses jovens imigrantes, conhecidos também como “Dreamers”(sonhadores). Perdeu por 5 a 4.

No voto de desempate para bloquear a deportação, o juiz Roberts, nomeado há 15 anos pelo ex-presidente George W. Bush, classificou as ações do governo como caprichosas e arbitrárias.

Numa vitória para a comunidade LGBTQ, em outra votação, a Suprema Corte decidiu que a Lei dos Direitos Civis de 1964 também protege os empregados homossexuais e transgêneros de discriminação no ambiente de trabalho. Desta vez, além de Roberts, a ala progressista teve o apoio do juiz conservador Neil Gorsuch, nomeado pelo atual presidente.

As duas votações levantaram a fúria de republicanos, que concentraram seus ataques no presidente da Suprema Corte. Em seu estilo habitual, acirrado pelo momento eleitoral, Trump demoniza adversários e trata como inimigos os que o contradizem.

Longe de ser considerado um progressista, o juiz John Roberts tenta dirimir as tensões entre a mais alta corte e o presidente dos EUA. Mas a defesa do estado de direito foi encarada por Trump como um insulto. As informações são do portal de notícias G1.

 

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