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Geral Saiba tudo sobre o novo programa de crédito e renegociação de dívidas do governo federal

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O programa está baseado em quatro eixos principais. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa Acredita tem como objetivo ampliar o acesso ao crédito e a renegociação de dívidas no País e garantir mais apoio aos microempreendedores individuais (MEIs) e às micro e pequenas empresas. O programa está baseado em quatro eixos principais. O primeiro (Acredita no Primeiro Passo) é um programa de microcrédito para inscritos no CadÚnico. O segundo (Acredita no seu negócio) é voltado às empresas, por meio do Desenrola Pequenos Negócios e Procred 360.

Há ainda uma frente que visa a criação do mercado secundário para crédito imobiliário. Por último, a aposta no Eco Invest Brasil – Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE), que tem como objetivo incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil. Confira abaixo as principais medidas do Programa Acredita.

– Desenrola Pequenos Negócios: Criação de um programa que incentiva a renegociação de dívidas para MEIs e para micro e pequenas empresas, inspirado no Desenrola, voltado a pessoas físicas. O programa permitirá que “que o valor renegociado até o fim de 2024” das dívidas inadimplentes com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) “possa ser contabilizado para a apuração do crédito presumido dos bancos nos exercícios de 2025 a 2029”. O novo Desenrola começa nessa terça-feira (23).

– Crédito para pequenos empresários: A linha ProCred 360 será destinada a operações a MEIs e microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil. Para esse público, o programa oferece taxas de juros competitivas, fixadas em Selic + 5% ao ano. Além disso, permite o pagamento de juros no período de carência, contribuindo para uma melhor organização financeira dos tomadores de crédito. A operação estará disponível para contratação em 60 dias.

Para as empresas de porte até médio, com faturamento de até R$ 300 milhões, a medida reduz os custos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), com 20% de redução do Encargo por Concessão de Garantia (ECG).

Será criado um limite expandido, de 50% do faturamento bruto anual, para empresas que tenham mulheres como sócias majoritárias ou sócia administradoras.

– Renegociação no Pronampe: Uma das novidades da MP é a possibilidade de empresas que estão inadimplentes de dívidas do Pronampe poderem renegociá-las com os bancos, mesmo após a honra das garantias.

– Sebrae: Sebrae vai expandir as linhas de crédito no âmbito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe). Nos próximos três anos, o Fampe pretende viabilizar mais R$ 30 bilhões em crédito. Para isso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) capitalizou o fundo, que alcançou um patrimônio líquido de R$ 2 bilhões para serem alavancados para novas operações.

– Crédito imobiliário: Como forma de fortalecer o mercado imobiliário, a MP determina que a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) vai utilizar os ativos da própria instituição para atuar como securitizadora nesse mercado imobiliário.

A Emgea “poderá adquirir créditos imobiliários para incorporar em sua carteira ou vender no mercado, assim como títulos de valores mobiliários, contribuindo para fortalecer e dinamizar o mercado secundário de crédito do setor”, diz comunicado divulgado pelo governo.

Apesar disso, o Palácio do Planalto nega que a União vá fazer algum tipo de aporte para abastecer a Emgea com recursos federais. Segundo o Executivo, empresa estatal deve usar seus próprios ativos, calculado em aproximadamente R$ 10 bilhões, para financiar essas operações.

– Fundo garantidor: O programa será custeado, em parte, com recursos do Fundo Garantidor de Operações (FGO). De acordo com o governo, R$ 4 bilhões são direcionados especificamente para o Procred 360. Já a renegociação do Pronampe irá ser respaldada com R$ 3 bilhões do Fundo Garantidor. Além disso, o FGO também vai garantir mais um R$ 1 bilhão para a linha intitulada “Acredita no Primeiro Passo”, criada para oferecer microcrédito para inscritos no CadÚnico. As informações são do jornal Valor Econômico.

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