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Geral Perigo no mar: entenda por que ataques de tubarão são comuns no Grande Recife

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A praia de Jaboatão dos Guararapes, no trecho próximo à Igrejinha de Piedade, é o local onde ocorre um de cada cinco incidentes do tipo notificados no Estado desde a década de 1990. (Foto: Reprodução)

Em 15 dias, dois ataques de tubarão ocorreram na praia de Jaboatão dos Guararapes, no trecho próximo à Igrejinha de Piedade, no Grande Recife (PE). O local é onde ocorre um de cada cinco incidentes do tipo notificados no Estado desde a década de 1990.

O biólogo Leandro Alberto explicou os motivos de esse local ser perigoso para banho de mar. “[A praia] tem uma profundidade de mais ou menos dois a três metros, e logo após, passando por essa faixa, nós temos uma área de um canal que tem a profundidade de 5,5 metros a 6,5 metros, fazendo com que esses peixes maiores, esses tubarões, possam entrar nessa área e se alimentar”, afirmou.

Ainda segundo o biólogo, os tubarões chegam até áreas mais próximas da faixa de areia devido à ação humana.

“É uma área muito povoada, porque a população utiliza para banho, acontece o descarte de lixo, acontece o descarte de matéria orgânica, de latinhas de alumínio, fazendo com que esses animais tenham essa percepção e, como qualquer animal curioso, vá para o banco de areia”, explicou.

Ataques recentes

No domingo (25), Everton dos Reis Guimarães, 32 anos, foi atacado e teve ferimentos na parte posterior da coxa esquerda e glúteo. Segundo testemunhas, ele foi alertado pelo Corpo de Bombeiros e por outras pessoas que estavam na praia, mas, mesmo assim, entrou no mar.

Ele foi socorrido para o Hospital da Aeronáutica, também em Jaboatão, e depois foi transferido para o Hospital da Restauração, no Derby, área central da capital pernambucana. Ele passou por cirurgia ainda no domingo e seu estado de saúde era considerado estável até a manhã desta segunda-feira (26).

No dia 10 de julho, o auxiliar de serviços gerais Marcelo Rocha Santos, de 51 anos, morreu após ter uma mão arrancada e um ferimento profundo na coxa. Ele foi encaminhado para o hospital, mas chegou sem vida na unidade de saúde.

Antes disso, o último caso envolvendo tubarões na Região Metropolitana de Recife havia sido registrado em 2018. A vítima morreu no dia seguinte ao acidente. José Ernesto Ferreira da Silva passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital da Restauração.

Estatísticas

Os dados sobre ataques de tubarão em Pernambuco começaram a ser registrados em 1992, pelo Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões). Antes do caso ocorrido no domingo (25), o Estado havia contabilizado outras 67 ocorrências.

Quatro casos aconteceram em Fernando de Noronha e outros 63 no litoral pernambucano. Na área de Igrejinha de Piedade, foram notificados casos de 13 pessoas atacadas. Do total, 12 eram banhistas e uma era surfista. Ao todo, sete morreram.

Outros locais com alto número de ataques no estado são as áreas na altura do Edifício Acaiaca, do Edifício Castelinho e do 2° Jardim, todos em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Segundo o presidente do Cemit, coronel do Corpo de Bombeiros Valdy Oliveira, é importante respeitar a sinalização e os locais com alertas de incidentes.

O litoral pernambucano conta com placas com orientações para a população. Entre os critérios para um trecho receber a sinalização, estão ser uma área de mar aberto, canal submarino e local com incidência de animal marinho. As informações são do portal de notícias G1.

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https://www.osul.com.br/entenda-por-que-ataques-de-tubarao-sao-comuns-no-grande-recife/ Perigo no mar: entenda por que ataques de tubarão são comuns no Grande Recife 2021-07-26
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