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Acontece Entre a crise e a oportunidade

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(Crédito: Divulgação)

De acordo com dados do IBGE, o desemprego no trimestre entre agosto e outubro atingiu cerca de 12,2%. O resultado é positivo quando comparado aos três meses anteriores (12,8%), porém a taxa de desocupação é maior que a registrada no mesmo trimestre do ano passado (11,8%). O índice também é o mais alto para o período desde o início da série histórica, em 2012. Mesmo diante de um cenário incerto, com 12,7 milhões de desempregados, ainda há oportunidades para aqueles que precisam se recolocar, mas para isso é preciso planejamento, foco agilidade na ação e abertura pessoal para abordar o mercado de forma flexível. A afirmação é de Irene Azevedoh, Diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da Lee Hecht Harrison (LHH) América Latina.

“O profissional deve aproveitar o momento do desligamento para revisitar sua trajetória, motivações, interesses, talentos, e definir os próximos ou novos o objetivos de carreira que deseja seguir: novo emprego, empreendedorismo, consultoria, vida acadêmica ou até mesmo a aposentadoria. Um processo de autoconhecimento, reinvenção e abertura pessoal é necessário para ser bem sucedido nesse momento”, diz Irene.

De acordo com a diretora, passado o baque da notícia, o profissional deve começar a refletir e avaliar o que já conquistou e o que precisa mudar. Ela alerta que definir objetivos é importante para começar a desenvolver um planejamento bem estruturado. “Afinal, só é possível definirmos qual caminho seguir, se sabemos onde estamos”, ressalta Irene, acrescentando que também é preciso analisar o mercado, considerando as oportunidades existentes e os desafios de abordá-lo de forma efetiva.

Segundo a especialista, o próximo passo é a elaboração de um currículo consistente e investir muito no networking. No primeiro, é importante o profissional destacar as realizações e habilidades e não apenas descrever cargos e experiências. É fundamental deixar claro os objetivos e não mostrar não só o conhecimento técnico, mas também a competência emocional, cada vez mais exigida pelo mercado, principalmente, em momentos de turbulência. “Ninguém quer um colaborador que fica ´paralisado´ diante de um problema”, afirma Irene.

Por último, a consultora chama a atenção para a importância de se manter aquecido o networking, um movimento que considera primordial e que tem que ser contínuo. “Não adianta apenas acionar a rede de contatos quando precisa. O networking não funciona assim. Ele é uma troca mútua e permanente, um investimento de longo prazo”, conclui.

Expandindo horizontes

A ansiedade, impaciência e frustração surgem, com frequência, como armadilhas, durante a busca incessante por uma real oportunidade e é fundamental administrá-las. “Este é um tempo de novos aprendizados, novas experimentações e novos relacionamentos e principalmente ter determinação e foco. O essencial é não ficar parado. Deve-se apostar no desenvolvimento de carreira com novos cursos, por exemplo”, indica Irene.

Novos Rumos

Sabe quando você perde o interesse pela profissão ou pensa em conquistar uma posição diferente? E quando sua empresa sofre uma reestruturação e você é desligado, ficando assim sem saber por onde começar?Esse é o momento em que você deve arregaçar as mangas e investir em um programa de transição de carreira. A afirmação é de Irene Azevedoh, Diretora de Transição de Carreira e Gestão da Mudança da Lee Hecht Harrison (LHH) América Latina.

Com a velocidade do mundo e na atual conjuntura socioeconômica do Brasil, as empresas têm cada vez mais propiciado para seus executivos desligados programas de transição de carreira. Além de preservar sua marca e manter seus colaboradores engajados, propiciar um programa como este para um executivo que há algum tempo na empresa, auxilia o profissional a se reposicionar. Assim, ele acaba encontrando um novo emprego duas vezes mais rápido que os demais. “Mudar de trabalho, dá trabalho e é preciso disciplina e planejamento para ser mais efetivo nas suas buscas e fazer isto sozinho nem sempre é fácil”, diz Irene.

Para trilhar esse novo caminho, a especialista ressalta que é fundamental ter autoconhecimento, clareza dos pontos fortes bem como daqueles que precisam ser desenvolvidos, e dos seus motivadores para definir o próximo passo. “Quando a mudança implicar numa mudança de área ou função é preciso buscar desenvolver as competências esperadas durante a transição. Isto ajudará o profissional a se qualificar para as oportunidades que surgirem. Até porque o tempo do pleno emprego, quando era necessário apenas mandar o currículo e aguardar o telefone tocar não existe, mais. Hoje a oferta de mão de obra qualificada está maior e ganha aquele que sabe o que quer, que é proativo sem ser invasivo, que busca se atualizar e identifica e busca empresas alvo onde pode contribuir com seu conhecimentos e competências.”, explica a Irene.

Ao avaliar uma oportunidade, o profissional deve levar em consideração a estabilidade da empresa e o quanto pode se desenvolver nela. “O candidato não deve focar somente na remuneração, mas na sua satisfação pessoal e o quanto os valores e visão da empresa estão alinhados com os seus. Quando há esse casamento entre os valores e organizacionais e os seus, a relação de trabalho é mais duradoura”, diz a consultora.

“Para se ter ideia, nos programas de transição de carreira discutimos com os profissionais onde querem chegar, que empresas solicitam e o que eles têm que fazer para chegar lá, tanto no que diz respeito ao conhecimento e habilidades como nos relacionamentos que podem abrir portas nestas empresas alvo. Portanto, ter uma transição de sucesso, exige foco, determinação, planejamento e ações diárias para atingir seus objetivos”, orienta a especialista da LHH.

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