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Geral Fabrício Queiroz teme ser assassinado desde o começo da investigação sobre rachadinha

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O depoimento de Queiroz não nega que houve vazamento na operação. (Foto: Reprodução de TV)

Fabrício Queiroz teme ser assassinado desde o começo da investigação da rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, medo que aumentou depois da execução de Adriano da Nóbrega sob circunstâncias até agora não totalmente claras, segundo informações da coluna de Guilherme Amado, da revista Época.

Ainda conforme a coluna, ainda em dezembro de 2018, nas primeiras semanas em que seu nome passou a fazer parte do noticiário nacional, Queiroz desabafou sobre o temor a uma pessoa de sua confiança na época.

A esta pessoa, não disse se preocupar com uma queima de arquivo. Sem dar nomes, disse que temia ser morto por “opositores de Bolsonaro”, que teriam interesse em culpar o presidente e Flávio Bolsonaro pelo crime. Quando morreu Adriano da Nóbrega, o miliciano cujos parentes Flávio Bolsonaro empregou, familiares de Queiroz relataram a um amigo da família que tinha dobrado a tensão do ex-PM.

O advogado do ex-assessor parlamentar e policial militar aposentado Fabrício Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou na tarde de quinta-feira (18) que seu cliente recebeu ameaças de morte e teme pela própria vida. “Sim, ele teme pela vida dele”, disse o advogado ao ser questionado por jornalistas na porta do Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde Fabrício Queiroz havia sido levado depois de ter sido preso em São Paulo.

Catta Preta disse não saber detalhes sobre as supostas ameaças recebidas por Queiroz. “Ele não me disse [quem fez as ameaças], mas disse que já recebeu ameaças desde que esse caso veio à tona”, ressaltou.

Queiroz foi preso na manhã de quinta-feira em uma casa em Atibaia, interior de São Paulo. O imóvel pertence ao advogado Frederick Wassef, que representa a família Bolsonaro. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que investiga a participação de Queiroz em um esquema de “rachadinha”, em que servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) devolviam parte de seus salários ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

O advogado afirmou que a prisão do seu cliente foi “totalmente desnecessária e pesada” e que ele descarta fazer uma delação premiada. As informações são da revista Época, do portal de notícias G1 e da agência de notícias Reuters.

 

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