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Acontece Federasul divulga perspectivas econômicas para 2021

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(Foto: Divulgação)

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) realizou nesta quinta-feira (10) uma coletiva de imprensa on-line para apresentar sua retrospectiva econômica de 2020 e as perspectivas para 2021. Os dados foram apresentados pelo vice-presidente de Economia, Fernando Marchet, e pela presidente Simone Leite, que encerra seu mandato à frente da Federação no fim de dezembro.

“Decisões políticas não podem interferir no andamento das atividades econômicas”, se referiu Simone, aos inúmeros decretos e protocolos que, por conseguinte, inviabilizaram operações e fecharam empresas de todo o País.

Na sequência, a presidente também criticou, no caso do Rio Grande do Sul, a apresentação do PL 246 pelo Governo do Estado. “Se aumento de impostos fosse bom, o Estado seria campeão em desenvolvimento. Majorar é, sem dúvida, o principal freio para o avanço e à retomada da economia”, disse Simone Leite.

Conforme o levantamento da entidade, o Projeto de Lei deve ser derrotado, visto que foram contabilizados, até a noite da última quarta-feira (09), 30 votos contrários ao texto encaminhado pelo governador Eduardo Leite à Assembleia Legislativa gaúcha.

Balanços e projeções

Na visão da Federasul, a retomada econômica do Brasil se dará por meio das exportações, mas o comando do discurso econômico do próximo ano se dará pela sucessão presidencial dos Estados Unidos e pela economia chinesa.

Segundo dados apresentados pelo vice-presidente da entidade, Fernando Marchet, a economia norte-americana deve registrar PIB (Produto Interno Bruto) na casa de +4,5%; a União Europeia deve ter crescimento de 4,0%, e a China, de 8%. A média global de todas as riquezas produzidas deve atingir +5%. “O Brasil tende a colher esse crescimento também, desde que retome os planos de reformas estruturantes, tais como a Tributária e a Administrativa”, afirmou Marchet.

De acordo com a Federasul, a vacina contra o novo coronavírus vai contribuir consideravelmente para a retomada. Em 2021, a projeção é de que o Brasil feche o ano com um PIB de 3,8%, e o Rio Grande do Sul, de 4,9%. No entanto, 2020 vai encerrar com saldo negativo de -7% (RS) e -4,5% (BR). A Taxa SELIC, atualmente em 2%, deve ter um incremento gradativo, até fim de 2021, chegando ao dobro (4%). O câmbio do dólar, que em 2020 circunda R$ 5,20, tende a uma queda de quase 10% para o próximo ano, atingindo cerca de R$ 4,80.

“A desvalorização do dólar está diretamente atrelada às reformas e à elevação da Taxa SELIC”, explicou o vice-presidente. A inflação brasileira, mensurada pelo índice IPCA, chega a 4,3% em 2020, e reduz para 3,8% em 2021.

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https://www.osul.com.br/federasul-divulga-perspectivas-economicas-para-2021/ Federasul divulga perspectivas econômicas para 2021 2020-12-10
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