Domingo, 19 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 17 de novembro de 2020
"A feira alavanca a capacidade produtiva, para a qual estamos vocacionados no Estado", disse Leite.
Foto: Itamar Aguiar/Palácio PiratiniO governador Eduardo Leite participou, na tarde desta terça-feira (17), da abertura da 29ª edição da Mercopar – Feira de Inovação Industrial, em Caxias do Sul. Segundo a organização, foram obedecidos todos os protocolos e regras sanitárias de prevenção ao coronavírus. A feira ocorre até quinta-feira (19).
A Mercopar é uma realização do Sebrae RS e da Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), com objetivo de fortalecer a geração de negócios entre as grandes empresas expositoras e os pequenos negócios, além de estimular a inovação do setor. Os setores participantes são metalmecânico, energia, eletroeletrônico, TI, startups, plástico, automação, serviços industriais, movimentação e armazenamento de materiais, serviços, borracha, energia e meio ambiente.
“A feira alavanca a capacidade produtiva, para a qual estamos vocacionados no Estado. O desenvolvimento econômico é uma grande agenda do governo. Estamos voltados não apenas para enfrentar o problema fiscal do governo, mas para fazermos isso com vistas a melhorar o ambiente de negócios. O Estado não pode resolver seus problemas para si e, por isso, estamos conduzindo uma intensa agenda de privatizações e de concessões na busca pela redução do custo da própria máquina e para que os setores no qual o Estado precisa estar presente funcionem melhor”, destacou o governador.
Para 2021, está prevista a concessão à iniciativa privada de mil quilômetros de rodovias, incluindo a ERS-122, na Serra gaúcha. “Não admitimos que Caxias do Sul não tenha inteiramente duplicada sua via de acesso rodoviário à Região Metropolitana. Isso vai ajudar na redução de custo logístico, na competitividade e na retomada econômica, com geração de emprego e renda”, destacou Leite.
No ano passado, a Mercopar teve mais de 15 mil metros quadrados de área ocupada e público visitante de mais de 16,5 mil pessoas, gerando expectativa da ordem de R$ 65 milhões em negócios. Foram mais de 315 expositores dos diversos segmentos participantes do evento.
Além da exposição e das rodadas de negócios, a programação contempla uma série de atividades paralelas, como o Fórum Encadear Summit, o Salão de Inovação e a Jornada 4.0.
“Desde o início da pandemia, estivemos em diálogo constante com especialistas das áreas médica, sanitária e econômica, para sempre conciliarmos a proteção à vida com a manutenção da economia. Inovamos com um modelo de Distanciamento Controlado para que pudéssemos controlar a disseminação do vírus, de modo a evitar que se espalhasse para além da capacidade hospitalar. E, ao mesmo tempo em que podemos dizer que ninguém ficou sem atendimento no nosso Estado, conseguimos fazer adaptações e ajustes que nos permitiram realizar a Mercopar. Sabemos a importância econômica não só da feira em si, mas do que dela deriva”, ressaltou Leite.
A realização da Mercopar foi autorizada em decreto publicado em setembro no Diário Oficial do Estado. Para que a feira pudesse ocorrer, os organizadores tiveram de seguir, integralmente, todos os protocolos e regras estabelecidos na Portaria 617/2020, da Secretaria da Saúde.
Guia do Sistema Hidroportuário
Ainda na abertura da 29ª edição da Mercopar, em Caxias do Sul, o governador Eduardo Leite acompanhou o lançamento do Guia do Sistema Hidroportuário. A publicação, disponível também em formato digital, apresenta os portos públicos e também todo um sistema que movimentou, em 2019, mais de 58 milhões de toneladas entre todas as cargas.
Maior movimentador, o porto do Rio Grande tem capacidade para receber novos investimentos e cargas. Além disso, conta com uma das maiores retroáreas disponíveis em portos brasileiros para a expansão de atividades industriais. Toda a região banhada pela Lagoa dos Patos, rios e canais adjacentes é opção logística de grande qualidade. Acesse o guia aqui.
O Rio Grande do Sul tem três portos públicos e 17 terminais de uso privativo, segundo o Anuário da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) 2019. São mais de 754 quilômetros de vias navegáveis com ampla capacidade de receber novos complexos industriais.
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