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Economia Governo tenta reduzir o preço das viagens aéreas: ministérios e Petrobras buscam saídas para baratear as passagens

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(Foto: Divulgação)

A democratização do acesso à aviação civil no País voltou à mesa de debate na tarde da última segunda-feira (13). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutirem medidas que busquem a redução das passagens aéreas no Brasil.

“Estamos ampliando o debate junto a outros órgãos do governo federal, como o Ministério da Economia, entidades do setor e da aviação. Precisamos unir esforços para que nós possamos, dentro das regras de governança, fazer com que o Brasil volte aos tempos áureos do governo Lula, onde o povo brasileiro frequentava com muito mais facilidade os aeroportos e as viagens”, defendeu o ministro.

Para o ministro Alexandre Silveira, o caminho é o diálogo. “O Turismo tem um enorme potencial para gerar desenvolvimento para o país de modo amplo e olhando todas as regiões, mas para isso ele precisa ser fortalecido. Isso passa necessariamente pela redução do preço das passagens aéreas que ainda é um importante impeditivo para o aumento do número de passageiros no âmbito doméstico. Nossa bandeira é a democratização da aviação e para isso vamos reforçar o trabalho interministerial como defende o nosso presidente Lula”, comentou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

O encontro é um desdobramento de uma primeira reunião com o ministro Alexandre Vieira realizada em 20 de janeiro, reforçando o compromisso de Daniela Carneiro, anunciado em seu discurso de posse, com a questão. A intenção é definir medidas em conjunto que permitam a redução dos preços das tarifas.

Movimentação aérea em 2022

A movimentação total do ano de 2022, tanto em passageiros de voos domésticos quanto internacionais, é a maior registrada desde 2020, ano de início da pandemia de covid-19. No mercado doméstico, foram 82,2 milhões de passageiros movimentados – um aumento de 31,4% em relação ao total de 2021, e de 81,8% em relação a 2020. Já nos voos internacionais, foram registrados 15,6 milhões de passageiros pagos – um salto de 226% em relação aos números de 2021 e de 131% em relação a 2020. A movimentação corresponde a 86,5% e 64,7% dos números registrados no ano de 2019, respectivamente.

Os dados estão disponíveis na atualização mais recente do Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que traz os dados referentes ao mês de dezembro de 2022 e completa o ciclo anual de informações gerais sobre o mercado de aviação civil brasileiro.

No mês de dezembro, foram registrados 7,69 milhões de passageiros no mercado doméstico, redução de 0,9% em comparação a 7,76 milhões em dezembro de 2021. Já nos voos internacionais, foram registrados 1,62 milhões de passageiros pagos – aumento de 62% na comparação com o mesmo mês de 2021, com 1 milhão.

A demanda doméstica de 2022, medida em passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), teve variação positiva de 28,3% em relação à registrada em 2021. Já a oferta doméstica, aferida por assentos-quilômetros ofertados (ASK), teve um aumento de cerca de 30% em comparação com o ano de 2021.

Os dados de movimentação de cargas no ano também trazem resultados positivos: em 2022, foram registradas 429,6 mil toneladas de cargas domésticas, 7,3% a mais que o total de 2021 – enquanto, na carga internacional, foram movimentadas 988,8 mil toneladas, 2,1% acima da tonelagem verificada no ano de 2021.

Em dezembro, a carga nacional registrou movimento de 40,7 mil toneladas, 3,2% a mais que em dezembro de 2021. Já na carga internacional foram movimentadas 78,1 mil toneladas – redução de 6,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As informações são do governo federal e da Anac.

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