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Mundo Japão executa autor de massacre cometido em 2008

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Ataque aconteceu em Akihabara, em 2008; sete pessoas morreram. (Foto: Reprodução)

O Japão executou Tomohiro Kato nesta terça-feira, 25, condenado por esfaquear sete pessoas até a morte em 2008 no distrito de Akihabara, em Tóquio. Trata-se da primeira aplicação da pena capital no Japão desde dezembro do ano passado, quando três pessoas condenadas por assassinato foram executadas por enforcamento.

Segundo o ministro da Justiça, Yoshihisa Furukawa, o homem condenado pelo crime, fez uma “preparação meticulosa” para o ataque e mostrou uma “forte intenção de matar”.

“A sentença de morte neste caso foi alcançada mediante deliberação suficiente do tribunal”, acrescentou o ministro aos repórteres. “Com base nesse fato, aprovei a execução após um escrutínio extremamente rigoroso”, acrescentou.

Kato executou o assassinato em 8 de junho de 2008, dizendo à polícia: “Eu vim para Akihabara para matar pessoas, não importa quem eu matei”.

Ele foi preso no local logo após os ataques, nos quais jogou um caminhão alugado em uma multidão, antes de sair do veículo e esfaquear pessoas aleatórias.

Entenda o caso

Filho de um banqueiro, Kato cresceu na prefeitura de Aomori, ao norte, onde se formou em uma faculdade de primeira linha. Ele falhou nos exames de admissão da universidade e depois estudou mecânica de automóveis.

Sua raiva em relação ao público em geral cresceu quando seus comentários em um quadro de avisos público na internet, incluindo seus planos de realizar o massacre, não provocaram nenhuma reação, disseram os promotores do caso.

A situação teria se agravado depois que uma mulher com quem conversava online parou abruptamente de lhe responder quando ele lhe enviou uma foto sua.

Enquanto aguardava julgamento, Kato escreveu a um taxista de 56 anos, ferido no massacre, para expressar seu arrependimento.

As vítimas “estavam curtindo suas vidas, tinham sonhos, futuros promissores, famílias, amantes, amigos e colegas”, escreveu Kato, de acordo com uma cópia publicada no semanário Shukan Asahi.

Ele também disse que estava arrependido durante sua audiência no tribunal. “Deixe-me aproveitar esta oportunidade para me desculpar”, pediu.

Controle de armas

Como resultado desse crime, ocorrido sete anos após o massacre cometido por um homem armado com uma faca de açougueiro em uma escola primária de Osaka (oeste), as autoridades japonesas proibiram a posse de punhais de dois gumes com lâminas de mais de 5,5 centímetros.

A execução de Kato é a primeira aplicação da pena de morte no Japão desde dezembro passado, quando três pessoas condenadas por assassinato foram executadas por enforcamento no mesmo dia.

O Japão e os Estados Unidos estão entre os últimos países industrializados e democráticos que continuam aplicando a pena capital, uma punição amplamente apoiada pela opinião pública japonesa.

O governo japonês acredita que é “inadequado” abolir a pena de morte, considerando que “crimes hediondos como assassinato em massa e assassinato durante assalto à mão armada ainda acontecem com frequência”, disse o ministro da Justiça japonês.

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