Sexta-feira, 17 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 9 de julho de 2015
A defesa do ex-ministro José Dirceu recorreu contra a decisão do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que negou um habeas corpus preventivo para impedir uma eventual prisão do petista no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que apura o esquema de corrupção na Petrobras.
No dia 3 de julho, o desembargador Nivaldo Brunoni afirmou que o “mero receio” da defesa não é suficiente para uma intervenção judicial no caso. Também disse que o fato de Dirceu ser investigado na operação não significa que ele será preso. Agora, os advogados de Dirceu, condenado no julgamento do mensalão, pedem que o habeas corpus seja julgado pelo plenário do tribunal e que a decisão de Brunoni seja reformada.
Segundo a defesa do ex-ministro, notícias veiculadas pela imprensa apontam que há risco iminente de que Dirceu seja detido em razão da Lava-Jato. O petista é investigado pelo suposto recebimento de propina de empreiteiras e de outras empresas fornecedoras da Petrobras. (Folhapress)