Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 26 de julho de 2020
Mãe de duas meninas – Malu, de 7, e Lorena, de 4 –, Joyce também está satisfeita na vida pessoal
Foto: DivulgaçãoJoyce Ribeiro está feliz. Apresentadora do novo Jornal da Tarde – que vai ao ar de segunda a sexta, ao meio-dia na TV Cultura, no YouTube, no Twitter, no Facebook e no site oficial da emissora –, a jornalista está realizada à frente do telejornal.
“O Jornal da Tarde tem espaço para as entrevistas que adoro… É minha primeira vez no horário do almoço e o retorno está sendo incrível. Sou muito grata às possibilidades que a TV Cultura vem me dando”, afirma ela, que antes apresentava o jornal da noite no canal.
“O jornal da noite tem um perfil mais opinativo, com debate, convidados especialistas. Conduzi debate presidencial e agora falo diariamente com o público do meio-dia, em um jornal com pitada de revista eletrônica”, destaca.
Mãe de duas meninas – Malu, de 7, e Lorena, de 4 –, Joyce também está satisfeita na vida pessoal. Ao lado do marido, o engenheiro Luciano, a jornalista tem conseguido conciliar o trabalho com o dia a dia de mãe durante a pandemia.
“Eles são a base de tudo para mim, ainda mais nesse momento difícil da pandemia. Meu marido tem sido ainda mais incrível. Como vou para a redação fazer o jornal ao vivo, ele fica em casa conciliando o trabalho dele e cuidando das meninas. E olha que entreter duas meninas de 7 e 4 anos, ajudar nas aulas online e manter a disciplina não tem sido tarefa fácil. Ele é um paizão e, no meio dessa loucura, a gente se diverte. Ele alegra e acalma os nossos dias”, elogia.
Transição capilar
“Planejava a transição há muito tempo, queria fazer e senti que agora seria o melhor momento. A nossa vida, as pessoas, o planeta, tudo está mudando rapidamente, de um jeito mais acelerado do que poderíamos imaginar. Aproveitei para fazer o que queria, do jeito que queria e na hora que entendi que seria melhor para mim. A vontade de ser um exemplo para minhas filhas também pesou muito, tanto a Malu quanto a Lorena buscam e precisam encontrar referências, falar de aceitação e viver cada vez mais essa realidade dentro e fora de casa”.
Negros na TV
“Ainda estamos muito longe do ideal, mas as mudanças acontecem aos poucos. O Brasil da minha adolescência era diferente em relação à presença de negros na TV, mas somos 56% da população e o que assistimos ainda não retrata adequadamente a nossa realidade. O brasileiro quer se ver representado na TV, em todas as áreas e naturalizar a nossa presença nos espaços. O padrão eurocentrista produziu uma realidade desigual, injusta, cruel e racista. O Brasil é um país de misturas, de colorações, de diversidade e essa verdade deve aparecer em todas as mídias”.