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Mundo Justiça da Argentina rejeita pedido de Cristina Kirchner para trocar juíza que investiga atentado contra ela

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A vice-presidente da Argentina foi vítima de um atentado frustrado em setembro. (Foto: Reprodução)

A Justiça da Argentina rejeitou um recurso da vice-presidente Cristina Kirchner para afastar a juíza que investiga o atentado fracassado do qual ela foi vítima, em 1º de setembro.

Nessa sexta-feira (25), a Câmara Federal confirmou a juíza María Eugenia Capuchetti à frente do caso pela tentativa de homicídio que Cristina sofreu há quase três meses, quando um homem apontou uma pistola muito perto da cabeça de Cristina e apertou o gatilho duas vezes, sem que a arma chegasse a disparar. A ex-presidente saiu ilesa.

Estão presos o agressor, sua namorada e o suposto líder do grupo.

Afastamento

Os representantes legais da ex-presidente haviam solicitado o afastamento da juíza por considerar que ela não investigou se houve políticos que instigaram o atentado. Os advogados de Cristina Kirchner fazem objeções à imparcialidade da juíza.

O tribunal de apelações manteve a juíza no caso, mas deu ordem para que ela determine a veracidade da seguinte história: Gerardo Milman, um deputado de oposição, teria conhecimento do ataque com antecedência. Uma testemunha afirmou que dois dias antes do atentado, Milman disse a frase “quando a matarem, vou estar a caminho do litoral”.

A Câmara Federal também ordenou que a juíza deve procurar novas provas.

Capuchetti havia decidido esta semana deixar a investigação nas mãos do promotor Carlos Rívolo para afastar os questionamentos sobre sua imparcialidade.

A ex-presidente havia criticado publicamente o trabalho da magistrada.

“Quando surgiram as primeiras provas que relacionam a política com o ataque, a juíza Capuchetti paralisou e boicotou a investigação. É evidente que o partido judicial não quer Cristina como vítima, quer ela presa ou morta”, escreveu nas redes sociais.

Atentato

O atentado frustrado aconteceu em 1° de setembro em frente ao apartamento da ex-presidente em Buenos Aires. Sabag Montiel se misturou entre os seguidores de Kirchner, se aproximou de Kirchner e engatilhou uma pistola calibre 32 a poucos centímetros de sua cabeça, mas a arma não disparou.

Sabag, que tem um símbolo nazista tatuado, foi detido no ato, e sua namorada, três dias mais tarde.

Ações 

Paralelamente, Cristina está sendo julgada por supostos atos de corrupção durante suas duas eleições presidenciais. Sobre ela pesa um pedido de condenação de 12 anos de prisão e inabilitação política.

Na próxima terça (29), Cristina Kirchner deve pronunciar suas palavras finais nesse julgamento. Espera-se que um veredicto seja anunciado antes do fim do ano.

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