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Rio Grande do Sul Medidas nas áreas econômica e sanitária são debatidas em reunião entre os governadores do Estados do Sul com Bolsonaro

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Videoconferência reuniu governadores do Estados do Sul com o presidente Jair Bolsonaro e equipe de governo

Foto: Gustavo Mansur /Palácio Piratini
Videoconferência reuniu governadores do Estados do Sul com o presidente Jair Bolsonaro e equipe de governo. (Foto: Gustavo Mansur /Palácio Piratini)

As questões sanitárias envolvidas no manejo da pandemia de coronavírus, ações de incremento à rede pública de saúde e os impactos econômicos foram debatidos no fim da manhã desta terça-feira (24) entre os governadores do Estados do Sul com o presidente Jair Bolsonaro e equipe de governo.

Além do governador Eduardo Leite, participaram os governadores de Santa Catarina, Moisés Mendes, e do Paraná, Ratinho Júnior, além, entre outros, dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Henrique Mandetta (Saúde), general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura).

“Foi uma boa e positiva reunião, que mostra uma mobilização do governo federal, que deve ser saudada. Apresentamos demandas sanitárias, como a distribuição de equipamentos e de testes, e também nossas demandas econômicas, às quais o ministro Paulo Guedes se mostrou aberto a discutir”, ponderou o governador.

Sobre a questão sanitária, o ministro Mandetta explicou que o RS foi o piloto da ampliação da rede – na sexta-feira (20), 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) foram instalados em Canoas e, na manhã desta terça-feira, outros 10 foram instalados em Passo Fundo. “O ministro está acompanhando nossa ampliação da rede pública e garantiu suporte para ampliarmos ainda mais”, explicou Leite.

Para o ministro, a volta da normalidade na China traz a expectativa de que a produção e a logística de transporte de materiais que lá são produzidos também retomem a periodicidade costumeira. Mandetta informou que nesta quarta-feira (25) deverá reunir-se com secretários estaduais de saúde. Ele adiantou que, em função do inverno, os estados do Sul deverão receber atenção especial.

Em entrevista à imprensa, depois da videoconferência, Leite destacou que ainda não há esclarecimento sobre a maneira como os R$ 8 bilhões para os Estados e os municípios, anunciados também nesta terça pelo governo federal, serão distribuídos. A discussão ocorre no âmbito do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

No que diz respeito à questão econômica, Leite ressaltou que a medidas anunciada pelo governo federal em relação à suspensão do pagamento da dívida não traz benefícios ao RS.

“Estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, que passam por grandes dificuldades econômicas, não são atendidos, porque, seja por força de liminar ou pelo Regime de Recuperação Fiscal, já não pagam as parcelas da dívida com a União”, alertou.

Leite solicitou ao ministro Paulo Guedes a suspensão, pelo período de calamidade pública, do pagamento de precatórios. Anualmente, o Estado paga cerca de R$ 600 milhões com precatórios.

Também solicitou que os tributos federais, como PIS, Pasep e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), possam ser direcionados aos investimentos na área da Saúde e da Assistência Social, e o não pagamento das dívidas com as organizações internacionais, como o Banco Mundial, o Bird e o BID. A ideia é que essas parcelas sejam suportadas pela União e o saldo devedor seja incorporado à dívida do Estado com a União.

 

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