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Economia Ministro da Economia propõe Renda Brasil de no mínimo R$ 247, mas com fim da Farmácia Popular, abono salarial e programas como salário família e seguro-defeso

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Guedes durante reunião com o presidente Bolsonaro.

Foto: Carolina Antunes/PR
Guedes durante reunião com o presidente Bolsonaro. (Foto: Carolina Antunes/PR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que é possível um benefício médio de R$ 247 para o programa Renda Brasil, que está em formulação para substituir o Bolsa Família. O valor pode variar, mas está atrelado ao fim da Farmácia Popular, abono salarial e programas como salário família e seguro-defeso.

O novo programa  do governo prevê: a transferência de renda com o fim do auxílio emergencial de R$ 600 e aumento dos beneficiários do Bolsa Família; a volta do programa batizado de Carteira Verde Amarela, com a implantação do chamado “imposto negativo”, para geração de empregos; e a desoneração da folha, que corresponde à redução nos encargos que as empresas pagam sobre salários.

O aumento do benefício médio dos atuais R$ 190 para R$ 247 faz com que sejam necessários R$ 52 bilhões por ano. E a fonte desses recursos, além do próprio Bolsa Família, deve ser a extinção de programas que o governo considera ineficientes, como a Farmácia Popular, o abono salarial, o salário família e o seguro-defeso.

O abono salarial é um benefício de um salário mínimo pago a quem ganha até dois pisos, mas que pode ser recebido também por jovens de classe média em início de carreira.

Já o salário-família é pago a trabalhadores formais e autônomos que contribuem para a Previdência Social, conforme a quantidade de filhos.

O seguro-defeso é um valor pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida, mas que o governo avalia que possui alto índice de irregularidades e precisa ser revisto.

O programa Farmácia Popular promove a distribuição de medicamentos de uso comum, para tratamento de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e asma. Ele também é considerado sem foco, por não considerar a renda dos beneficiados.

Outros cortes serão sugeridos ao congresso, como auxílios a servidores e fim verbas indenizatórias de funcionários com altos salários, como do Judiciário.

Guedes passou o final de semana preparando os dados para apresentar ao presidente Jair Bolsonaro, que nesta segunda-feira (24) anunciou uma nova prorrogação do programa de redução de salários e jornada. A apresentação oficial do Renda Brasil, que estava prevista para esta terça-feira (25), deve ser adiada.

“Acabei de assinar um decreto prorrogando por dois meses um grande acordo, onde o governo entra com parte do recurso, de modo que nós venhamos a preservar 10 milhões de empregos no Brasil”, afirmou Bolsonaro em vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, ele aparece ao lado do ministro Paulo Guedes e do secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

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